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Parque da Mônica lança Guia Sensorial para os visitantes
O guia visa facilitar a visita das famílias e de pessoas com transtorno do processamento sensorial, disfunção de integração sensorial, autismo, deficiência intelectual, entre outras necessidades.
O Parque da Mônica, maior parque coberto da América Latina, apresenta o Guia Sensorial. O conteúdo tem como principal objetivo facilitar a visita das famílias e de pessoas com transtorno do processamento sensorial, disfunção de integração sensorial, autismo, deficiência intelectual, entre outras necessidades. O Guia Sensorial pode ser acessado diretamente pelo site oficial do Parque da Mônica.
Para a produção do Guia Sensorial, o Parque da Mônica se baseou em oito sistemas sensoriais: tato, paladar, audição, olfato, visão, vestibular, propriocepção e interocepção. A partir disso, foi possível destacar, por meio de notas de 0 a 10, qual o grau de estímulo sensorial de cada uma das 17 atrações do Parque.
Cada atração conta com detalhamento das sensações proporcionadas durante a experiência. Como, por exemplo, a “Montanha-Russa do Astronauta”, que tem nota 9 para tato, já que o visitante tem contato direto com todos os aparatos de segurança, e 8 em audição, já que é um dos brinquedos do Parque com mais emissão sonora.
“No Parque da Mônica, o nosso objetivo é oferecer uma visita memorável a todas as famílias e estamos orgulhosos em oferecer serviços especializados para visitantes com autismo, outras deficiências ou necessidades específicas. É um guia completo que vai tornar a experiência dos visitantes ainda mais confortável e segura. Nossa meta é ser o parque de diversão mais inclusivo do Brasil”, reforça Marcelo Beraldo, diretor de operações do Parque da Mônica.
O Guia Sensorial foi produzido com a contribuição da consultoria Incluir Treinamentos, especializada em capacitação profissional para atendimento de pessoas com TEA (Transtorno de Espectro Autista), acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência. Contou ainda com a curadoria para mapeamento das atividades da Terapeuta Ocupacional Carolina de Carlo Meza Felisberto, que possui 18 anos de experiência clínica no atendimento de crianças com Disfunção de Integração Sensorial, Transtorno do Espectro Autista entre outros transtornos do neurodesenvolvimento.
Inclusão em todos os âmbitos
O Parque da Mônica sempre foi ativo na causa social. Desde a reabertura, o Parque celebra o Dia Nacional da Alegria (DNA), uma ação que incentiva a inclusão de crianças em situação de vulnerabilidade em parques temáticos e locais de entretenimento de todo o Brasil, promovido em conjunto pelo Sistema Integrado de Parques Temáticos e Atrações Turísticas (Sindepat), com apoio da Associação das Empresas de Parque de Diversão do Brasil (Adibra).
Recentemente, o Parque da Mônica promoveu Encontros de Inclusão, com palestras que exploraram o tema do autismo, e a abertura da Sala do Silêncio, um ambiente totalmente adaptado para reduzir efeitos de uma superestimulação sensorial, em que pessoas com TEA podem se “reorganizar”. O objetivo é ajudar os familiares a aproveitarem melhor os passeios, evitando crises e estresse.
Com o objetivo de promover uma experiência turística igualitária, em que todas as pessoas tenham a oportunidade de desfrutar dos atrativos do país, o Parque da Mônica também está apoiando neste ano a 13ª edição do Dia Nacional da Pessoa com Deficiência em Parques e Atrações Turísticas (DNPD), que acontece em dezembro. Este ano, o evento reunirá cerca de 30 parques e atrações, em mais de 20 cidades de dez estados do país.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.