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Segurança

Sonha em fazer um cruzeiro? Saiba se é seguro

Conheça as regras e os procedimentos adotados e decida se vale a pena embarcar nessa viagem.

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Ruby Princess e Carnival Imagination, Cozumel/ Mexico (Foto: Javier Doren/ Flickr)

Recentemente, em conversa com amigos, veio à tona o tema da segurança em viagens marítimas. Verifiquei a oportunidade de realizar pesquisas a respeito do assunto, aproveitando o mote de nossa coluna estar intimamente ligada ao turismo, no que se refere ao quesito segurança.

Para se ter uma ideia sobre a dimensão desse mercado, segundo dados de sites especializados e corroborados por informações da Associação de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil), na temporada entre 2022/20023, houve a indicação de aproximadamente 700 mil passageiros embarcados em cruzeiros nas viagens pela costa brasileira, incluindo viagens internacionais.

Pelos resultados apresentados na temporada anterior, estima-se um aumento na demanda para a temporada 2023/24. Certamente, é uma atividade turística bastante promissora. Pelas informações apresentadas, pode-se inferir que a estrutura do mercado de cruzeiros impacta positivamente todo o circuito turístico envolvido.

Como toda área ligada ao turismo serão elencadas informações que potencializam a segurança nesta modalidade.

A segurança nas viagens marítimas

Nas pesquisas para fundamentação de nossa coluna verificou-se que há uma imensidão de regras e procedimentos próprios para esse modal de transporte e turismo.

Como em todas as demais modalidades de turismo, conhecidas e tratadas pelos viajantes, há riscos envolvidos nos processos. De igual forma, não estaremos livres de intemperes em nenhum momento em quaisquer outras atividades.

Torna-se natural que a experiência possa trazer algum medo ou inquietação. As empresas prestadoras desses serviços seguem padrões rigorosos de segurança e qualidade, objetivando oferecer momentos de tranquilidade e relaxamento aos seus clientes. Ainda, segundo dados da Clia, acidentes com essas embarcações são muito raros. Para tanto apresentam a seguinte perspectiva: as chances de ocorrer um imprevisto fatal nesse meio de transporte é de 1 em 402.000.

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Segurança sanitária em um cruzeiro

Uma das grandes preocupações em tempos atuais é a concentração de um grande número de pessoas em mesmo ambiente. Para quem pretende conhecer essa experiência, torna-se importante conhecer como se dá o tratamento das questões de sanitárias.

Haja vista a promoção da saúde e segurança nos ambientes em questão, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tem em vigor o guia sanitário para navios de cruzeiro. Este documento concentra as diretrizes para a manutenção da segurança sanitária a bordo e auxilia os servidores da Agência em suas ações. 

Ainda, regula as fiscalizações em todas embarcações de cruzeiros marítimos ou fluviais, em trânsito por águas jurisdicionais brasileiras.

Por meio das ferramentas de fiscalização, determinam padrões e procedimentos de controle sanitário. Orientando no monitoramento, notificação e respostas de possíveis casos suspeitos a bordo de embarcações. Tais ações foram intensificadas em virtude da pandemia de Covid-19.

Embarcação e capacitação da tripulação

Para maior tranquilidade e segurança do usuário, todo navio de cruzeiro deve ser construído, equipado e operado por equipes técnicas, de acordo com os requerimentos dos tratados marítimos internacionais conhecidos como a convenção do “Safety of Life at Sea” (SOLAS), desenvolvidos pela Organização Marítima Internacional, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) responsável por navios.

Toda tripulação recebe treinamentos contínuos, com as devidas certificações para o exercício dos serviços convencionais, bem como os treinamentos emergências para situações de crise. Para o turista antenado, essa informação é preciosa na contratação desse tipo de serviço.

Das palestras, treinamentos e simulações de emergência

Nos procedimentos específicos de segurança, os passageiros ao serem embarcados devem receber os procedimentos de segurança a bordo no máximo até 24 horas após embarque. Segundo praxe, é procedimento obrigatória para todos os hóspedes embarcados.

Os passageiros serão instruídos a comparecer a palestras e simulações passadas, normalmente, em pelo menos três idiomas diferentes. Nelas, costumam ser exibidos vídeos e dicas de segurança para que sua viagem seja mais segura e confortável.

Em termos gerais receberão um treinamento básico de comportamentos nas questões rotineiras e emergenciais. Serão disponibilizadas informações quanto a ambiência física da embarcação, apresentados os procedimentos em casos emergenciais, as rotas e procedimentos de sobrevivência. Além, da apresentação e utilização dos acessórios básicos, como kits de primeiros socorros e coletes salva-vidas, conhecimento das formas de evacuação e das indicações de transportes alternativos.

Uso de coletes salva-vidas

Para quem está acostumado ao transporte aéreo, é algo similar aos procedimentos apresentados pela equipe de bordo no início dos voos. Sua finalidade é fazer com que o passageiro esteja familiarizado com o equipamento, sabendo como se comportar num caso eventual ou emergencial. Assim, como os demais procedimentos de segurança o treinamento é fundamental.

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Ainda, nos casos emergenciais, conhecer os procedimentos para acesso aos pontos de encontro onde os passageiros receberão os coletes dos membros da tripulação. Essa equipe estará devidamente treinada para orientar e conduzir o passageiro num caso de real necessidade.

Espero que as informações mostrem o comprometimento na segurança dos procedimentos, visando o bem-estar do passageiro a bordo de um cruzeiro. Contando com a máxima da pouca possibilidade dos acidentes nesse tipo de transporte, só nos cabe desejar a você uma experiência inesquecível.

No mais adote procedimentos que possam contribuir com sua tranquilidade. Sua segurança, sempre em primeiro lugar. Divirta-se em suas viagens. Caso queira compartilhar suas experiências, de forma que a coluna possa contribuir para a segurança dos demais turistas, envie sua sugestão no nosso Instagram @portaluaiturismo .

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.