Arte e Turismo
Praticar turismo para entender arte é uma forma de educar-se
Viajar para aprender é um dos segmentos mais praticados do turismo
Inicialmente, ao começar a escrever sobre arte, cultura, turismo, patrimônio e educação logo comecei a refletir o quê o leitor poderia buscar, nesta coluna. Afinal, praticar turismo para entender arte é uma forma de educar-se.
Dessa forma, pensei então em falar sobre os movimentos culturais na capital mineira e interior. As exposições em espaços de cultura consagrados nacional e internacionalmente bem como os singelos e preciosos espaços de arte pouco divulgados frequentados por seletos amantes da pintura, literatura e teatro. Os conjuntos arquitetônicos e o patrimônio edificado protegido, a ser contemplado pelos turistas e população local.
Sobre as manifestações tradicionais, podemos relembrar as festas populares, nos diversos municípios mineiros.Elas constituem um vasto patrimônio imaterial, alguns já protegidos pelo poder público, como as festas do divino, folia de reis, congadas e cavalhadas.
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A história do mundo e a arte
Para entendermos a arte, precisamos falar um pouco sobre sua história no mundo. Dessa forma, levar o leitor à reflexão sobre os diversos movimentos artísticos e culturais, em razão do tempo. O intuito será de conhecer, um pouco mais, sobre os artistas do passado e do presente, para entender melhor, o sentido da arte, na atualidade.
Com isso, abordaremos por aqui aspectos relevantes da história da arte, em seu contexto histórico e cultural. Assim como os reflexos no dia a dia, nos movimentos atuais artísticos e culturais. Falaremos da arte brasileira, da semana de arte moderna de vinte e dois, dos alunos de Alberto da Veiga Guignard, da arte contemporânea. Entenderemos um pouco mais sobre as exposições atuais, em cartaz, quem são os artistas, e o que traz em cada exposição. Nesse sentido, o leitor poderá entender o que buscar nas exposições de arte em museus e galerias, a partir de um olhar diferente com uma aguçada percepção.
No contexto dos estilos artísticos e arquitetônicos é incrível conhecer mais sobre o barroco mineiro e suas fases, os estilos arquitetônicos gótico, clássico, neoclássico, modernista, eclético. Dessa maneira, entenderemos mais suas diferenças afim de podermos apreciar, com um olhar mais sensível, a arquitetura presente em nossas cidades e de outros países. Os palácios e palacetes, a conservação e preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural e consequentemente, o sentido de perpetuação de nossa história.
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Os artistas
De forma mais localizada, falaremos sobre os mestres de ofícios, artífices e artistas, do período barroco, Mestre Ataíde e Aleijadinho. Seguiremos com a influência colonial refletida no comportamento, estilo de vida e modo de fazer da época, a importância do conhecimento do passado, refletidas no olhar, nos dias de hoje, podendo ser percebidas a partir da visita a museus, na capital mineira e no interior.
Por fim, a arte popular e seus movimentos, a expressão de nossos artistas na escultura em madeira e cerâmica, as bordadeiras e suas histórias. As regiões de Minas representadas pelo artesanato peculiar de cada uma, as principais feiras de artesanato e sua itinerância.
Então, vale a pena esperar as próximas publicações. Você ficará antenado sobre os temas de arte, patrimônio e educação e a grande importância deles para o turismo cultural. A partir disso, compreenderá que entender arte é uma forma de educar-se.
Parafraseando, o conhecimento difundido pelo filósofo grego Sócrates de ‘Atenas’, homem “conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo”… homem, conheça a arte e cultura, e conhecerás a ti mesmo.
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