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Cultura e Turismo

Importância do patrimônio histórico no legado de uma cidade

Entenda a importância da preservação do patrimônio histórico que reflete a memória dos nossos antepassados.

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Foto dos profetas no santuário de Bom Jesus do Matozinhos, em um dia insolarado.
Patrimônio Histórico, cidade de Congonhas/ MG (Foto: Pixabay)

Minas Gerais possui um significativo patrimônio histórico, representado por bens materiais e imateriais de diferentes épocas, tendências culturais e arquitetônicas localizados nos seus diversos municípios. É fundamental preservar todo esse patrimônio, afinal, ele é o legado deixado pelos nossos antepassados.

As cidades que conhecemos e naturalmente amamos também poderão, mesmo que parcialmente, serem conhecidas e amadas pelos que nela viverão no futuro. Por isso, é dever de cada um de nós, mantermos o cuidado com o patrimônio e com a memória coletiva. Dessa forma, precisamos ser promotores do sentimento de pertencimento, contagiando aqueles que ainda conhecerão estes verdadeiros testemunhos de nossa trajetória histórica, social e emocional.

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Conscientização na preservação do patrimônio histórico

Por hora, muitas cidades se organizam com suas governanças, estabelecem seus inventários e suas normativas. O principal objetivo desse movimento, é sensibilizar e conscientizar a população em geral, sobre essa importante questão. Por meio de “Cartilhas”, os municípios através de seus Conselhos Municipais de Proteção do Patrimônio Cultural oferecem instruções aos cidadãos em geral.

As iniciativas de sensibilização devem ser, cada vez mais, direcionadas aos jovens para que, desde cedo, entendam a importância da preservação do Patrimônio e da memória de seus lugares.

Trajetória da cidade

Toda cidade tem uma história e uma população com suas próprias histórias. Possui ainda seus cantinhos especiais e seus personagens. É também nas cidades que tudo se inicia, desde a sua fundação e evolui naturalmente através do tempo, construindo fatos, dando rosto para a sociedade, criando marcas populares e identidades culturais diversas e sempre muito ricas.

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Existem muitas formas de percebermos toda essa trajetória. Ela está presente na cultura de seu povo, nos ciclos do desenvolvimento econômico e social, nas pessoas, nos filhos ilustres bem como nas edificações, memória visível da evolução urbana.

Por isso, destacar nas cidades exemplares de arte, arquitetura, crenças ou ainda conservar as paisagens naturais constituem ações significativas. Todas elas contribuem para a integração desses elementos à nossa história. 

Se todos nós, cidadãos, pactuarmos com este compromisso, cumpriremos a função social de no futuro contar o que aconteceu no desenvolvimento humano em cada época.

Manutenção dos valores através do patrimônio histórico

Eu, por exemplo, sou natural de Itabirito, um município mineiro emancipado de Ouro Preto em 1923. Itabirito foi fundamental no apoio ao desenvolvimento social e econômico de Minas Gerais e do Brasil.

Reconheço que minha cidade natal tem muita história, e portanto, precisa ser preservada e reconhecida como patrimônio coletivo. Especialmente agora em que comemora os primeiros 100 anos de emancipação.

Assim, a manutenção dos valores através das edificações, manifestações e obras de arte, principalmente quando feitas de uma maneira clara, com a participação das comunidades, podem contribuir muito para o desenvolvimento de uma cidade. Esse é o caso dos “Conselhos” de âmbito municipal, que são as governanças locais.

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A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CF/88) estabeleceu o direito à cultura, extensivo a todo cidadão. Dessa maneira, além de garantir o acesso de todos aos bens culturais do país, reconhece que todos os brasileiros são sujeitos produtores de cultura. Ou seja, preservar o patrimônio cultural é garantir o bem-estar do cidadão, proporcionando desenvolvimento social, qualidade de vida, liberdade e valorização das pessoas.

 Que este espaço, seja uma ferramenta eficaz para a sensibilização dos que estão dispostos a conhecer e valorizar nosso patrimônio histórico. Que tenhamos cidades preservadas, capazes de cuidar por si só do seu maior tesouro: sua memória!

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.