Viva a cultura, viva o turismo e viva o Brasil!

Essa semana comemoramos o Dia Mundial do Turismo, 27 de setembro!

Lendo um conteúdo, postado por nossa editora Isabella Ricci vi que, “Segundo pesquisa IPC Maps, especializada no potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, o turismo brasileiro deve movimentar, até o final deste ano, mais de R$ 82,7 bilhões, o que representa um crescimento de 9,6% em relação ao ano passado. Trata-se, de acordo com o estudo, de um cenário otimista, especialmente considerando que, para além da recuperação, o setor se recupera para além do patamar anterior à COVID-19 (em 2019, o potencial de consumo de viagens foi de R$ 71,6 bilhões)”. E que, “Os cálculos apresentados pelo estudo incluem informações de alimentação, hospedagem, passagens aéreas e de ônibus, além de combustível e excursão”.

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Ou seja, cifras expressivas, que nos ajudam a compreender a importância do setor turístico para a economia no país e que não é custoso entendermos, que todo o impacto dos 9,6% de crescimento em relação ao ano passado, citados acima, advém dos setores também citados que representam o fluxo mundo afora e a eficiência da cadeia produtiva de serviços, que movimenta mais de 50 setores econômicos.

Melhor ainda é que as cifras citadas, também sugerem que a rede de serviços, que sempre pode melhorar, vem funcionando bem!

Ponto para o Brasil, que naturalmente é um cenário esplendoroso e que possibilita a busca de experiências que podem ser encantadoras para muitos, seja alcançando novas culturas, sabores diferenciados do nosso cotidiano, manifestações artísticas, gente e modos de vida contrastantes com a realidade de nossa rotina e por aí vai.

Turismo cultural como grande propulsor de fluxo

A produção cultural, as manifestações artísticas, o diversificado calendário de eventos, também ajudam a compor um cenário apropriado para a prática do turismo cultural, na maioria das vezes o grande propulsor de fluxo e motivador da geração de divisas, do fortalecimento das tradições locais e cada vez mais incentivando o empreendedorismo em pequenos centros, estabelecendo arranjos produtivos locais, gerando trabalho, renda e oportunidades.

Inegável contribuição para o alcance da sustentabilidade no segmento do turismo cultural, para além da preocupação dos ambientalistas, é primordial também, atuarmos nas dimensões social e econômica. Tudo isso possibilitará às comunidades, a habilidade de preservar suas práticas e adaptar aspectos de sua cultura em favor de atitudes viáveis na atividade turística.

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Esse ambiente favorece o estabelecimento de parcerias, o nascedouro de coletivos produtivos, cooperação entre vários atores e motiva novas praças a experimentarem conhecer melhor seus atributos locais e potencializá-los para o mercado em forma de produtos turístico culturais.

Empreendedorismo pelo Brasil

Viajando pelo Brasil é fácil perceber a riqueza empreendedora do nosso povo.

Do Oiapoque ao Chuí, pipocam articulações, movimentos, e muito pragmatismo que vem mostrando resultados significativos para a economia de pequenos centros, que se revitalizam socialmente e se posicionam como novos cenários culturais, turísticos e economicamente viáveis.

Recife

A cidade de Recife em Pernambuco, capital do estado, maior aglomeração urbana do Norte-Nordeste e quinta maior do Brasil, com 3,7 milhões de habitantes, tem dado show quando se fala de turismo criativo e promoção da cultura local. Basta visitarmos o @recriabrasil pra confirmarmos tudo isso. As ações desenvolvidas na comunidade de Ilha de Deus, uma comunidade tradicional pesqueira localizada na zona sul do Recife, entre os bairros Imbiribeira e Pina, são exemplos e comprovam um pouco desse feito!

Minas Gerais

Em Minas Gerais inúmeros projetos se consolidam, mas destaco aqui dois marcos de sucesso nos últimos anos, como o reposicionamento de mercado do @visiteveredasoficial, que vem dando show de eficiência no mercado e a @rotajaguara, que abrange os municípios de Rio Acima, Itabirito, Ouro Preto e Santa Bárbara e enriquecem ainda mais, o Roteiro Entre Trilhas Sabores e Aromas do @circuitodoouro e que será brevemente lançada para o mercado nacional.

Pará

Na Região Norte do Brasil, no estado do Pará e na cobiçada região de Carajás, destaco o município de Curionópolis, onde tenho o prazer de também atuar na estruturação de projetos sociais, entre eles, a descoberta para o fomento e a diversificação da economia local pelo viés da atividade turística, utilizando do potencial cultural local, em uma inédita parceria com a Associação Comercial e Agroindustrial do município, a ACAC.

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Por lá, os resultados vão aparecendo por meio de um colegiado empresarial, que com muito diálogo e sensibilidade, vão consolidando as possibilidades de uso dos principais atributos da cidade, com destaque para o distrito de Serra Pelada, que marcou o Brasil, na trajetória do garimpo brasileiro, na década de 80 e início dos anos 90.

Repertório cultural abre novas possibilidades

Fato é que, em um país tão diverso, não é difícil estabelecer novas possibilidades e lançar mão do rico repertório cultural brasileiro, para aguçarmos as expectativas de turistas, nacionais e internacionais, que carecem de oferta de qualidade para o seu lazer.

A junção da atividade cultural, com a força de trabalho da cadeia produtiva do turismo permite a constituição de um importante fenômeno social, capaz de gerar trabalho e renda, movimentar a economia a partir da utilização do capital humano, do potencial natural e cultural de cada região.

Nestes territórios de forma específica, o desenvolvimento econômico tende a se efetivar de maneira eficiente, já que esta prática depende principalmente da mobilização da parte interessada, as comunidades.

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Sou um admirador contumaz das políticas públicas de desenvolvimento do turismo no Brasil. Já experimentei o sabor do reconhecimento nacional como melhor gestão de destino turístico e melhor gestão regional de turismo do país em 2009, simplesmente por seguir as regras básicas da organização administrativa, por manter equipes técnicas na aplicação destas políticas públicas, por respeitar a capacidade de atuação das comunidades e principalmente por acreditar na força da cultura brasileira.

A cultura é pop, o turismo é top e o desenvolvimento econômico é fato!

Viva a Cultura, Viva o Turismo e Viva o Brasil!

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.