Arquitetura e design ganham relevância na hotelaria independente
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Arquitetura e design ganham relevância na hotelaria independente

Hotéis independentes apostam na arquitetura e design para se destacarem e se tornarem competitivos.

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Pampulha Design Hotel em Belo Horizonte/MG (Foto: Maarten Van Sluys)

Hotéis independentes, especialmente os familiares, estão apostando na arquitetura e no design como estratégia para alavancar competitividade nos seus mercados. Com base nesta premissa trazemos na coluna desta semana alguns “insights” importantes sobre o tema com base na recém ratificada LGT (Lei Geral do Turismo) que trouxe adequações importantes para o setor hoteleiro incluindo legislações que envolvem os aspectos construtivos.    

Os bons resultados da hotelaria nacional nos últimos meses, a perspectiva que se mantém positiva para 2025 e o volume de novos hotéis em projeto ou construção no Brasil, vem movimentando e requerendo atenção ainda maior de uma área estratégica: A de arquitetura e design.

Dados do relatório “Panorama da Hotelaria 2024” destaca 137 hotéis em construção no Brasil. Quando a lupa se estende para a América Latina, recente relatório da “Lodging Econometrics” aponta um total de 642 projetos em andamento no terceiro trimestre de 2024.

Hotéis independentes apostam na arquitetura e design para se destacarem

Os hotéis Independentes descobriram na Arquitetura e no Design um “trampolim” para a competitividade. Em meio a esse cenário, a Michaelis Arquitetos, um dos escritórios mais conceituados no setor no Brasil, com mais de 250 projetos hoteleiros desenvolvidos em 40 anos de existência, comemora um 2024 positivo com aproximadamente 60 projetos em andamento tendo encerrado o ano passado como o melhor de sua história em termos de faturamento.

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Segundo o CEO do escritório, Thomas Michaelis, “o avanço é resultado de um conhecimento profundo desse mercado e de estudos constantes do avanço do comportamento dos hóspedes nacionais e internacionais. Mas também de um movimento ímpar: pela primeira vez vejo os hotéis independentes se debruçando sobre a matéria arquitetura e design como um ponto estratégico para o negócio”.

Michaelis ressalta que cerca de 5% dos projetos desenvolvidos em 2024 foram de hotéis independentes, a maioria deles de gestão familiar. Esse número é endossado quando se analisa o volume de propostas emitidas por eles para essa faixa do mercado, aproximadamente 15% do total. “Queremos triplicar a nossa participação nesse segmento de mercado já em 2025”, destaca o CEO. No geral, a Michaelis registrou ao longo de 2024 quatro novas propostas emitidas por semana, com taxa média de conversão (contratos assinados) de 35%. “O fato de hoje sermos um dos escritórios homologados por grandes redes hoteleiras internacionais como a Accor Hotels e Hilton Hotels & Resorts, além de outras nacionais, como a Bourbon Hospitalidade e Intercity Hotels, e termos um olhar voltado à arquitetura como propulsora dos negócios hoteleiros nos fez crescer entre os independentes”, pontua Thomas.

Oportunidade para a arquitetura e design especializados em hospitalidade

Conforme último relatório “Hotelaria em Números 2024”, atualmente o Brasil conta com 10.650 empreendimentos hoteleiros divididos em: Hotéis nacionais (1.165), hotéis internacionais (632), hotéis independentes com menos de 20 quartos (3.690) e os hotéis independentes com mais de 20 quartos (5.163). Isso evidencia o mar de oportunidades existente para a arquitetura e design especializados em hospitalidade.

Com os novos movimentos do mercado hoteleiro e as perspectivas para um futuro próximo, durante minhas consultorias sou categórico em orientar meus clientes que os hotéis precisam repensar seus espaços visando atender com plenitude os anseios dos hóspedes na atualidade, bem exemplificados no livro “The New Tourist” de Paige McClanahan. Nesta bibliografia é possível dar enfoque nas análises de expectativas e comportamentos dos viajantes atuais.   

O CEO da Michaelis destaca a participação estratégica dos novos projetos: “Para uma operação que precisa ser viável financeiramente é preciso criar não só um visual agradável, mas também um ambiente funcional”. Um projeto bem estruturado gera economia antes, durante e depois da entrega do hotel, contando ainda com a economia perene para as operações. Os projetos devem estar em linha com as boas práticas ambientais, normas de acessibilidade e um perfeito entendimento do fluxo de hóspedes e staff pelas dependências do empreendimento.

Com as movimentações de mercado, Michaelis já projeta um 2025 ainda melhor com uma movimentação maciça pelo interior do País. “O volume de solicitações vem crescendo mês a mês, provenientes de destinos nunca anteriormente vislumbrados. A junção dos hotéis independentes, com o crescimento do segmento de multipropriedades, e ainda com o avanço das STR’s – Short Term Rental (Aluguel de Curta Temporada), esperamos um 2025 de um volume ainda maior de trabalho”, finaliza.

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A Michaelis Arquitetos, revela que projetos do segmento hoteleiro representaram 5% do total desenvolvido por eles em 2024. A expectativa é triplicar este percentual já este ano.

Sobre a Michaelis Arquitetos

Tinha tudo para ser um escritório de arquitetura convencional, mas a profundidade conceitual associada à criatividade e à habilidade diplomática ímpar levou o arquiteto Thomas Michaelis ao topo da arquitetura hoteleira no Brasil. Em 40 anos da Michaelis Arquitetos, foram entregues mais de 250 projetos hoteleiros em aproximadamente 70% dos estados brasileiros, além de registrar realizações no Peru, Chile e Argentina. Nessa esteira, fazem parte da história de clientes marcas hoteleiras como: Accor, Atlantica, Bourbon, Hilton, Wish e Intercity, além de uma série de projetos para hotéis independentes. “Somos simples, criativos e competentes. Competência gera confiança. Essa é a essência da Michaelis Arquitetos”, finaliza Thomas.

Acesse o site da Michaelis Arquitetos para saber mais.

“O design de interiores hoteleiro precisa ser funcional, sustentável, estar adequado a legislação de acessibilidade, além de conversar com os aspectos conceituais definidos pela segmentação do hotel”

Maarten Van Sluys (Consultor Estratégico em Hotelaria – MVS Consultoria)

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