Entre tradições, expectativas e sonhos
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Entre tradições, expectativas e sonhos

Saiba quais são as expectativas e desejos, no campo da inovação, de alguns profissionais que fazem o turismo acontecer.

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Foto: Adobe Stock

Mais um ano se encerrando, mais um período de reflexões e balanços sobre o que planejamos, o que executamos e o quanto crescemos nos últimos 365 dias. Tempo também de renovar esperanças, sonhos, desejos e refazer planos para os próximos 365! No turismo também é assim! E, se tem uma coisa pela qual sou grata, são os profissionais e amigos que fiz pelo caminho, que me inspiram e com os quais aprendo diariamente, alguns mais de perto, outros nem tanto, mas todos com seu toque especial.

Ao pensar no próximo ciclo, e fazer os balanços e planos futuros para o turismo, porque não convidar alguns destes profissionais queridos a compartilharem também seus desejos e expectativas para 2025 a partir da seguinte pergunta: Qual inovação você espera para o turismo em 2025? O que segue são textos breves, compartilhados por eles, alguns mais curtos, outros menos, mas todos com o olhar qualificado de cada um deles.

Alexandre Brandão

Alexandre é Vice-Presidente da ABAV-MG empreendedor com mais de 30 anos de experiência em turismo.

“Estamos ás portas de 2025 e, o novo ano que se apresenta, traz desafios a todos Nós. A evolução tecnológica, em especial da Inteligência Artificial e suas aplicações, abre uma perspectiva sem fronteiras para o mercado turístico. A rapidez que as inovações aparecem coloca-nos em um patamar de evolução em tempo real, permitindo um auxílio até pouco tempo inimaginável  a nossa atividade. A constante exigência de um Turismo Sustentável, ambientalmente de baixo impacto e responsável, torna fundamental a ajuda de profissionais especializados em ciência e tratamento de dados, já que hoje dispomos do perfil de cada cliente, valor e tipo de viagem adquiridos, destinos  mais procurados e até em que horário abordar o provável comprador. Nossas empresas devem embarcar nesta aeronave da modernidade, buscando um Céu de Brigadeiro, rumo a um pouso suave e seguro ao final da jornada.

Vamos juntos?”

Ana Carla Fonseca

Ana Carla Fonseca (Foto: acervo pessoal)

Para Ana Carla, economista, doutora em Urbanismo e diretora da Garimpo de Soluções: “Que seja regenerativo, em sentido amplo: ambiental, cultural, de valores sociais.”

Ana Clévia Guerreiro

Ana Clévia Guerreiro (Foto: acervo pessoal)

Já Ana Clévia, mestre em gestão de negócios turísticos, palestrante em turismo e inovação e eleita entre os  100 + Poderosos, em 2022, pelo PANROTAS e uma das co-founders da Mulheres do Turismo em Rede.

“A verdadeira inovação que desejo ver no turismo brasileiro em 2025 é da compromisso com a sustentabilidade e inclusão. Quero que o Brasil seja destaque na mídia internacional pela prática de um turismo responsável com negócios e destinos que trazem na sua essência a identidade e a singularidade da nossa cultura e ao mesmo tempo são referência pelas práticas ambientais e sociais que contribuem com a valoriza do nosso patrimônio natural, material e imaterial. Esta é a maior  inovação e revolução que o turismo brasileiro deveria fazer.”

Bruno Reis

Bruno Reis (Foto: acervo pessoal)

Enquanto isso, o Diretor de Marketing Internacional, Negócios e Sustentabilidade, Bruno Reis comenta:

“Em 2025, a Embratur vai apresentar o Plano de Marketing Internacional para o período 2025-2028. É um documento que está em elaboração, e portanto não é possível antecipar o seu conteúdo. Contudo, em linhas gerais, podemos afirmar que a grande inovação para o turismo brasileiro será fazer o básico bem feito. Poder ter uma linha de promoção única, estratégica, alinhada com todos os estados, municípios e setor privado. O Brasil é um país continental, tem um território que representa duas vezes a Europa da Zona do Euro, e conseguir gerar essa sinergia na estratégia de promoção, envolvendo toda a infinidade de atores dessa cadeia produtiva, é o grande desafio que nos propusemos a liderar em 2025. 

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E essa promoção vai ter pilares bem definidos, que vão nos ajudar a desenvolver o turismo em nosso país de maneira a ajudar a construir o Brasil que queremos ser. É parte de nossos objetivos estratégicos, por exemplo, ampliar a promoção do turismo sustentável e regenerativo. Isso significa não apenas minimizar o impacto ambiental, mas também contribuir ativamente para a recuperação e preservação dos ecossistemas locais. 

Essa é uma mensagem que o Brasil vai passar para o mundo com cada vez mais intensidade e responsabilidade: o turismo pode e deve ser uma potente ferramenta de transformação do mundo num lugar melhor. Estar na vanguarda dessa transformação é uma inovação. Em contraposição ao overtourism, que se tornou um problema social tão significativo em muitos países do mundo, as pesquisas demonstram que é crescente e significativa a parcela dos turistas que se engajam com o consumo que fazem, que buscam destinos onde podem ter a segurança de que sua ida vai gerar um impacto positivo para o meio-ambiente e para as comunidades que vai visitar. 

O nosso posicionamento precisa ser de mostrar para esses turistas que o Brasil tem uma ampla oferta de destinos onde você vai viver uma experiência única, e que seu consumo vai contribuir para a manutenção sustentável daquela localidade. Estamos comprometidos em liderar essa mudança, promovendo um turismo que respeite o meio ambiente e valorize as culturas locais, sempre com foco na inclusão e acessibilidade para todos os turistas.

Além disso, estamos investindo para ampliar nossa estratégia de segmentação na promoção do turismo. Isso nos permitirá direcionar campanhas específicas para diferentes perfis de viajantes, desde aqueles interessados em aventuras ecológicas até os que buscam experiências culturais autênticas. O uso de micro-influenciadores e conteúdo gerado por usuários será crucial para construir uma narrativa autêntica e engajadora sobre o Brasil como destino turístico.”

Caio Esteve

Caio Esteves (Foto: acervo pessoal)

Caio Esteves é especialista em Place Branding, Placemaking e Futuros dos Lugares e afirma:

“O mundo vem sistematicamente se tornando menor, a tecnologia, em todos os segmentos contribui para um percurso cada vez menos territorializado das pessoas em relação aos lugares, e claro, os destinos turísticos não são exceção.

Uma “tendência” que imagino que tenha grande relevância no futuro próximo é o que podemos chamar de “frictionless” ou de experiência “sem atrito”. Isso implica em processos mais amigáveis e autônomos que por sua vez gerariam experiências mais suaves para os visitantes. Uma abordagem frictionless é capaz de, ao mesmo tempo que fortalece as diferenças culturais, idiomáticas e comportamentais, supera o obstáculo da estranheza, facilitando as conexões.

Claro que não me refiro a uma I.A onipresente que resolve tudo o tempo todo, mas processos que envolvam interação humana, facilitada pela tecnologia. Os países asiáticos começaram a entender esse movimento anos atrás e espera-se que o ocidente também entenda que o mundo não gira necessariamente ao seu redor, e adote práticas igualmente amigáveis.”

Caroline Couret

Caroline Couret (Foto: acervo pessoal)

Caroline Couret, expert e consultora em Turismo Criativo, fundadora da Creative Tourism Network, relata:

“Quer seja um desejo ou uma realidade próxima, em 2025, a inovação no turismo teria de trazer mais cocriação e transversalidade. Com efeito, depois de anos caracterizados pela hipersegmentação e hiperespecialização do turismo, ao longo dos quais se desenvolveu expertise em torno de segmentos específicos como o turismo gastronómico, o turismo musical, o turismo premium, o turismo acessível, o turismo responsável, o ecoturismo, só para citar alguns entre uma multidão – seria importante considerar mais uma vez o viajante a partir de suas múltiplas facetas e trabalhar em conjunto para oferecer experiências holísticas que atendam com todos os seus valores e demandas. Como exemplos, um turista pode procurar experiências exclusivas e luxuosas, sem descurar valores éticos ou ecológicos, por exemplo. Um turista que viaja a negócios também pode ser turista de lazer ou turista gastronômico por algumas horas, e necessitar de medidas especiais em termos de acessibilidade. Por estas razões, a transversalidade na oferta exige mais cocriação entre os setores envolvidos, facilitando o acesso dos viajantes a uma oferta personalizada e de qualidade, mas também criando sinergias e novos ecossistemas entre os novos atores do setor do turismo. Desta forma, pretende-se também acelerar o processo de aceitação destes conceitos, que devem ser parte integrante tanto dos destinos como da vida das populações locais: para dar apenas um exemplo, a acessibilidade, a sustentabilidade têm de ser a norma e não uma exceção. Assim, a inovação terá a ver com as relações humanas e com as competências dos diferentes atores para criar estas trocas e modelos virtuosos. Terão as tecnologias como ferramentas, mas sempre orientadas e otimizadas pela criatividade humana.

Neste sentido, o turismo criativo tenderá também a tornar-se, por um lado, uma forma de viajar aplicável a qualquer segmento, de forma a satisfazer os viajantes em busca de autenticidade, quaisquer que sejam os seus interesses específicos. E por outro lado, uma nova forma de pensar e reestruturar a engenharia turística, fazendo da criatividade o recurso essencial para diversificar e personalizar a oferta de forma totalmente sustentável, fazendo da criatividade o recurso essencial.”

Cristiane Muller

Cristiane Muller (Foto: acervo pessoal)

Cristiane Muller, turismóloga, especialista em Gestão de  Marketing e Sustentabilidade em destinos, reflete:

“A inovação que desejo em 2025 é que a cadeia produtiva do turismo consiga implantar ações de descarbonização nas suas operações, para que o turismo minimize o impacto de emissão de gases de efeito estufa e seja vetor de conscientização e transformação na agenda de ações climáticas.”

Fernanda Fonseca

Fernanda Fonseca (Foto: acervo pessoal)

Fernanda, é turismóloga, mestre em desenvolvimento turístico, especialista em turismo gastronômico e chef de cozinha e compartilha:

“Para 2025 espero que o turismo regenerativo se consolide, segmento que considera a reconstrução de  áreas devastadas através da atividade turística, no qual o  visitante contribui para a melhoria de espaços devastados, seja através do plantio de árvores, limpeza de nascentes,  reconstrução de matas, e outras atividades de  apoio à regeneração da natureza esteja incluída no roteiro da viagem.”

Gustavo Pinto

Gustavo Pinto (Foto: acervo pessoal)

Gustavo é associado no Instituto Rede Terra. Membro fundador do Muda! Coletivo Brasileiro pelo Turismo Responsável, reforça:

“Espero que os temas de sustentabilidade e ESG sejam abordados de forma mais técnica e acessível para a principal base de negócios do turismo no Brasil: MEIs, micro e pequenos empreendedores. Ainda são tratados de maneira pouco prática e adaptada a esse público, o que dificulta a implementação de um turismo responsável com resultados concretos.”

Jaqueline Gil

Jaqueline Gil (Foto: acervo pessoal)

A turismóloga, mestre em gestão do turismo internacional e doutoranda em desenvolvimento sustentável na UnB, Jaqueline Gil, compartilha:

“Para 2025, espero inovações que aceleram soluções a favor de nosso maior desafio atualmente: as mudanças climáticas. Precisamos de ações tanto para reduzir as emissões de gases de efeito estufa quanto para adaptar o turismo a novas realidades, tornando-o mais resiliente e no caminho de mais harmonia entre humanos e natureza. É um movimento coletivo, e as soluções precisam de co-criação entre público e privado. Cada um de nós precisa conhecer e se engajar nas ações tão necessárias para o nosso futuro.”

Luciana Atheniense

Luciana Atheniense é advogada, especialista em Direito do Consumidor, com ênfase em questões relacionadas aos direitos dos turistas e integra a Comissão de Direito do Consumidor da OAB/MG.

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“Em Belo Horizonte, a parceria cada vez mais sólida entre o poder público e a iniciativa privada busca desenvolver projetos de qualidade, capazes de ampliar a visibilidade do turismo local não apenas entre os mineiros, mas também em âmbito nacional e internacional. Ao mesmo tempo, espera-se que os prestadores de serviços turísticos cativem e respeitem os visitantes, garantindo momentos de alegria e satisfação. Paralelamente, o poder público trabalha para reforçar a segurança, assegurando que turistas circulem com tranquilidade e desfrutem plenamente das belezas da capital mineira.”

Marina Figueiredo

Marina Figueiredo (Foto: acervo pessoal)

Marina Figueiredo, profissional do turismo com 25 anos de experiência no setor, atualmente está como Presidente Executiva da Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), comenta:

“Para 2025, espero ver a consolidação da tecnologia como uma verdadeira aliada dos profissionais do turismo, não apenas otimizando tarefas administrativas e operacionais, mas também liberando tempo para que eles possam focar no que realmente importa: colocar sua criatividade e expertise a serviço dos viajantes. Essa integração permitirá a criação de experiências ainda mais enriquecedoras e personalizadas, elevando a qualidade do atendimento e do planejamento das jornadas.

Além disso, vejo com grande expectativa a digitalização de destinos e a implementação de “destinos inteligentes”, onde tecnologias serão utilizadas para melhorar a gestão de fluxo de turistas, oferecer informações em tempo real e otimizar a experiência de viagem. Essas inovações ajudarão a criar ambientes mais organizados e sustentáveis, permitindo um turismo mais fluido e enriquecedor, e que conviva muito bem com os moradores locais.

Ainda no campo da sustentabilidade, espero ver a integração de práticas sustentáveis com soluções inovadoras, incentivando escolhas mais conscientes e possibilitando um turismo mais responsável. Acredito em experiências que não apenas gerem impacto positivo, mas também impulsionem a regeneração dos destinos, melhorando nossa conexão com as comunidades locais. Tecnologias podem ser ferramentas poderosas e desempenhar um papel fundamental nesse processo, promovendo experiências culturais e educacionais enriquecedoras, até mesmo antes do viajante embarcar.

E a digitalização dos destinos e implementação de destinos inteligentes, para gerenciar o fluxo de turistas e melhorar a experiência.

Que em 2025 as inovações no turismo contribuam para tornar a atividade mais inclusiva, acessível, de impacto positivo, autentica, responsável e conectada à realidade dos novos tempos e e preparadas para as novas gerações de consumidores, que buscam propósito em cada escolha e estão cada vez mais engajados em construir um futuro mais sustentável e transformador.”

Marta Poggi

Marta Poggi (Foto: acervo pessoal)

Marta Poggi, palestrante internacional e consultora especializada em tendências e inovações no turismo, contribui:

“Há muito tempo se fala da criação de um super aplicativo (super app) para oferecer uma experiência mais conectada e fluida ao viajante.

A jornada de compra do turista ainda é complexa e morosa, particularmente na etapa de reserva e compra dos serviços, que envolve coordenar diferentes produtos em plataformas diversas, com pagamentos separados, tais como: voos, hotéis, locação de carro, passeios e experiências. O processo é fragmentado e demanda tempo do consumidor para providenciar e organizar todos os serviços.

Com tantos avanços em relação à inteligência artificial generativa nos últimos 2 anos, espero que em 2025 possamos ter acesso a soluções mais integradas e eficientes para transformar a forma como as viagens são planejadas e gerenciadas. Dessa forma, com menos fricção, a experiência da viagem ficará ainda mais prazerosa.”

Marianne Costa

Marianne Costa (Foto: acervo pessoal)

A CEO do Grupo Vivejar, Marianne Costa, cita:

“Para 2025, eu espero que os tomadores de decisão no Turismo finalmente acordem para a importância da diversidade nos eventos, principalmente de raça, gênero, geográfica e de classe social. Não só por ser uma boa prática, mas porque não inovamos se não diversificamos. Precisamos “oxigenar” as ideias e as propostas no Turismo, e não alcançaremos isso dando palco e holofotes para os mesmos de sempre!”

Peter Mangabeira

Peter Mangabeira (Foto: acervo pessoal)

Peter Mangabeira é diretor da Pampulha Viagens e Turismo e Presidente da Abav MG, e traz a reflexão abaixo:

“Espero que neste ano de 2025, o turismo evolua mais ainda com as tecnologias cada vez mais abrangentes no nosso setor,  proporcionando mais facilidades principalmente para as pessoas com mais dificuldades de mobilidade e também para as que tem poucas condições de ir nos diversos pontos turísticos desse nosso planeta maravilhoso.”

Rafael Carrara é internacionalista com 8 anos de experiência no desenvolvimento de demanda na Aviação e comenta:

“Engana-se quem coloca a tecnologia e altos investimentos como os únicos caminhos para a inovação. A proposição de novas abordagens para problemas antigos ou o desenho de uma estratégia pioneira também são inovadores e comumente levam a resultados surpreendentes. Para 2025, deixo aqui o desejo de ver mais estratégias orientadas por um ecossistema de dados, que levem a uma atuação mais assertiva dos setores público e privado voltada à jornada do viajante. Adicionalmente, que o setor esteja mais unido e alinhado da estruturação da oferta turística à promoção dos nossos destinos, permitindo o posicionamento certeiro para os mercados-chave. E, por fim, que possamos avançar na compreensão de que o Turismo é uma potente ferramenta de transformação econômico-social. Sem dúvida, esta última seria a maior inovação possível para o setor e, curiosamente, ela não precisaria de uma super tecnologia nem custaria um centavo.”

Renato Lana

Renato Lana (Foto: acervo pessoal)

O turismólogo e especialista em gerenciamento de projetos e gestão de negócios, Renato Lana, defende:

“Oferta de experiências turísticas com mais elementos pautados nas ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.”  

Rodrigo Cesário

Rodrigo Cesário (Foto: acervo pessoal)

Rodrigo é Gestor em inovação e sustentabilidade, co-realizador do Congresso Nacional de Turismo e Cultura Sustentável e finaliza com sua reflexão:

“Para 2025, a inovação que vejo para o turismo está na mudança de mentalidade. Turistas e trade mais conscientes, que valorizem a preservação do meio ambiente, as tradições locais e promovam um turismo responsável. Essa abordagem é essencial para criar destinos mais ricos e acessíveis, onde o desenvolvimento sustentável é prioridade. As práticas ESG têm um papel crucial nesse cenário, trazendo inovação ao integrar preocupações ambientais, sociais e de governança, criando valor e garantindo um mercado saudável e prospero.”

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Me atrevo a dizer que as pautas do turismo no(s) próximo(s) ano(s) flutuarão em torno dos temas de sustentabilidade, impacto social positivo e tecnologia! A questão é, destinos, profissionais, empreendedores e turistas estão de fato preparados, sensíveis e conscientes desta urgência? Dessa forma, a inovação que realmente espero para 2025, ou para 2000 e sempre, é que possamos trazer conceitos e discursos para a prática, tenhamos a ciência de dados como aliada, nos inspiremos em exemplos que trazem mudanças reais e sejamos efetivos na transformação de territórios!

Por fim, mais um ano desafiador e inspirador está chegando ao fim! E, continuo acreditando que o encontro entre os diferentes é o que mais me inspira na prática do turismo! Encontros estes permitidos, mesmo que virtualmente, também por aqui! Encontro com parceiros, entrevistados, colaboradores e com cada leitor e incentivador! Obrigada! Feliz 2025! Um beijo pro meu pai, pra minha mãe e pra você!

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