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Quando falamos de turismo, o que vem em primeiro lugar o lazer ou a segurança?

Como considerar o lazer e a segurança na hora de escolher destinos e experiências turísticas

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Foto: Pixabay

Para que não ocorra nenhuma indução na resposta dessa pergunta, façamos exercícios hipotéticos ou de imaginação daquilo que pode ocorrer no turismo para entender o lazer e a segurança.

Sabemos que a atividade turística é um fenômeno motivado por inúmeros tipos de turismo, no que se refere às motivações, por exemplo: o turismo mais comum, o de férias (uma busca do lazer incondicional), o turismo cultural (uma imensa vontade na busca de novos conhecimentos), o turismo religioso (a busca pelo entendimento e pelas curas), o turismo de negócios (na busca e ampliação de possibilidades econômicas), dentre vários outros.

Hipoteticamente, para uma melhor contextualização, voltando ao início da nossa conversa, imagine uma situação de uma experiência turística pensada para ser inesquecível, na busca de lugares inimagináveis, descritos pela exuberância da beleza natural ou pelo grande valor cultural de seus atrativos, por ser um ambiente por vezes único, extremamente desejado por muitos e alcançado por uma pequena porção dos viajantes.

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Muitos dos desejos dos viajantes estão contidos nessa premissa. Parece a descrição de uma situação de prazeres certos. Esse é o desejo de todos que aspiram o lazer, a diversão, a conquista de uma nova perspectiva comercial ou de negócios ou mesmo a realização de uma graça religiosa.

Parece tudo muito bucólico, prazeroso, por vezes desprovido de quaisquer situações que possam colocar em risco essa situação considerada ideal. Mas, em nenhum momento houve qualquer citação à segurança necessária para que tudo isso ocorra sem prejuízos à integridade física ou moral do viajante.

Isso nos leva a uma indagação necessária. As pessoas realmente se preocupam com sua segurança durante as viagens, em quaisquer tipos? Antes da resposta, continuemos nosso exercício de imaginação e criação de cenários possíveis.

Será imaginação apenas, ou isso pode acontecer?

Voltando às situações imagináveis, possíveis na composição de uma experiência turística, ocorre uma aproximação de fatos rotineiros e cotidianos de todos, enquanto turistas. Durante uma viagem você se depara com aquelas oportunidades de explorar lugares magníficos e pela concreta possibilidade de realizar o desejo o faz.

Cabe aqui, apenas como exemplo, mas sem quaisquer críticas pejorativas, um passeio oferecido comumente nas águas brasileiras, um tradicional passeio de lanchas ou embarcações similares. Há a utilização do termo águas, pela grandiosidade e infinidade de ambientes de água doce e marítima, disponíveis na grandiosidade do território brasileiro. Recentemente, ocorreram algumas fatalidades nessa atividade.

Até determinado momento, tudo transcorre dentro da mais límpida normalidade na apresentação dos serviços. Hipoteticamente, o turista aceita aquela prestação de serviço.

É uma atividade extremamente relevante e necessária para a amplitude financeira, fazendo a economia circular, possibilitando o sustento de várias famílias e a atração de novos recursos para as localidades que disponibilizam tais serviços.

O certo é que há uma infinidade de empresas e prestadores de serviços dessa natureza, extremamente comprometidos com a qualidade dos produtos disponibilizados e a segurança de seus clientes, no caso os turistas.

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Em outra vertente, temos visto nos últimos tempos, uma série de acidentes em águas navegáveis, envolvendo essa atividade. Acidentes estes que comprometeram vidas e famílias.

Cabe aqui um chamamento de atenção, parece muito burocrático mas vamos interpretar esse acordo de serviço como um contrato de prestação de um serviço que você observaria em outro momento.

Verificando apenas um requisito formal necessário em um contrato, vejamos:

  • Num contrato formal os serviços serão prestados com base em informações predeterminadas entre os interessados, nas quais deverão estar citadas as obrigações e responsabilidades, com todas as informações do contratado e o contratante.

Caso algo aconteça o turista poderá contestar ou adotar providências, com base naquilo que foi contratado. Não permita que o momento de lazer possa se transformar em algo daninho para você e aqueles que mais ama.

Como evitar pendengas?

Reafirmo que o tema apresentado, a prestação de serviços em águas nacionais, é apenas um indutor, sem quaisquer desejos de rotular ou criar situações que maculem os serviços citados ou seus profissionais capacitados.

Quaisquer atividades devem ser pensadas, programadas ou não, mas cercadas de situações que tragam clareza e a mínima certeza de um serviço de qualidade.

 Esse princípio se aplica a quaisquer atividades a serem realizadas pelo turista, desde o planejamento de suas experiências, primando pela transparência e idoneidade dos prestadores de serviços pretendidos em suas viagens. Devemos levar em conta todos os tipos de turismo pensados, a partir do turismo convencional. Também, atividades como turismo voltado para esportes de aventura, turismo religioso, turismo de guerra e vários outros conhecidos.

Inicialmente, quando o turista, de qualquer natureza deseja contratar serviços, deve se atentar às questões formais, legais e os perigos em todos os passos.  Partindo dessa perspectiva, buscando serviços de qualidade comprovada e reconhecida pelo mercado. Muitas armadilhas estão por aí, tais como preços incomparáveis ou pacotes fantásticos a custos inigualáveis. Certamente, o interessado terá 1, 2, 3 ou mais motivos para ter cautela nessas aquisições.

Uma resposta que não pode ser calada

De certo, o turista tem a sua disposição uma enorme gama de normas e imposições legais que o amparam. Muitas das vezes, torna-se necessário um maior interesse desse viajante em obter maiores informações, para que sua viagem transcorra dentro da maior normalidade e segurança possíveis.

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Assim, voltando ao cerne da questão do dia, lazer e segurança não podem ser dissociados, ou seja, nunca devem ser tratados separadamente, pois nosso maior bem é a vida pode estar em risco. Nossa maior riqueza pode ser comprometida, caso deixemos de observar esse princípio. Lazer seguro é a máxima pretendida.

Sua segurança, sempre em primeiro lugar!!

 No mais busque atividades que transmitam um sentimento de segurança, mesmo nas aventuras mais radicais.

Divirta-se em suas viagens. Caso queira compartilhar suas experiências, de forma que a coluna possa contribuir para a segurança dos demais turistas, envie sua sugestão no nosso Instagram @portaluaiturismo .

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.