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Uma volta de bike na Lagoa da Pampulha

Com marcha ou sem, tendo experiência ou não, aproveite esse delicioso passeio para toda a família

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Com seus 18km de perímetro, o entorno da lagoa tem muito a oferecer para quem decide se aventurar por ele (Foto: Qu4rto Studio/Acervo Belotur)

Situada na região da Pampulha, a Lagoa da Pampulha é um dos principais atrativos turísticos de Belo Horizonte. Com seus 18km de perímetro, o entorno da lagoa tem muito a oferecer para quem decide se aventurar por ele, especialmente por conter o Conjunto Moderno da Pampulha, que detém o título de Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco. O conjunto, que comemorou 80 anos em 2023, reúne criações de grandes artistas brasileiros reconhecidos internacionalmente como Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx e Cândido Portinari. 

A região da Lagoa da Pampulha atrai turistas de todos os tipos por apresentar uma variedade de atividades para serem realizadas. A lagoa é “vizinha” de outros grandes atrativos belorizontinos, os estádios do Mineirão e o do Mineirinho, além de ficar próximo a Avenida Fleming, um polo gastronômico com vários bares e restaurantes. 

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Você já pode ter ido à lagoa diversas vezes, mas é um passeio que nunca perde a graça e que sempre pode ser realizado de uma forma diferente. Já pensou em dar a volta de bicicleta na Lagoa da Pampulha, aproveitando para conhecer os atrativos que existem na região? Separe uma tarde e aproveite!

Se você tiver a sua bicicleta, ótimo! Se não tiver, não tem problema, não faltarão opções. Ao longo da lagoa existem diversas lojas de aluguel de bikes, que contém desde bicicletas simples a bicicletas mais confortaveis e com marcha, além de triciclos para aproveitar com a família. A média do aluguel varia de 20 a 40 reais por hora, a depender do modelo escolhido. Para além das lojas de aluguel, ainda existem bicicletas para aluguel disponíveis em estações tanto da Unimed quanto da Estácio, sendo a última de bicicletas elétricas´. 

Como é possível alugar bicicleta ao longo de praticamente toda a Lagoa da Pampulha, a ordem dos atrativos mostrados neste texto pode ser modificada ao longo do passeio. Apenas para referência, começaremos nossa pedalada pela Praça da Pampulha, com diversos pontos de aluguel de bicicleta. Saindo da praça e seguindo a direita, está a Igreja São Francisco de Assis, conhecida popularmente como Igrejinha da Pampulha. 

Igrejinha da Pampulha

Projetada por Oscar Niemeyer, com a arte externa e interna da capela feita por Cândido Portinari e com os jardins assinados por Burle Marx, a Igrejinha da Pampulha é um dos maiores cartões postais de Belo Horizonte e uma das principais razões que levam turistas ao entorno da Lagoa da Pampulha. A ‘igrejinha’ foi elevada ao título de Santuário Arquidiocesano São Francisco de Assis, onde tem sua funcionalidade de igreja normal, com missas acontecendo aos domingos e sendo possível realizar casamentos, batizados e outros eventos. 

Igreja São Francisco de Assis (Foto: Qu4rto Studio/Acervo Belotur)

Parque Guanabara

Em frente a Igrejinha da Pampulha, está o Parque Guanabara, o mais tradicional parque de diversões de Belo Horizonte. O local é ideal para quem procura opções de jogos, atrações e brinquedos que promovem muita emoção. O parque é ideal para um passeio em família, sendo a alegria garantida da criançada. 

Parque Guanabara (Foto: Acervo Uai Turismo)

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Mineirão e Mineirinho

Saindo um pouco da orla da lagoa, podendo ser um passeio realizado antes da pedalada, depois ou, para os mais aventureiros, durante, estão os estádios do Mineirão e do Mineirinho. O Mineirão é um dos maiores estádios do Brasil, casa de importantes jogos, shows e festivais que acontecem em Belo Horizonte. Dentro do Gigante da Pampulha também está localizado o Museu Brasileiro do Futebol (MBF), que propicía aos visitantes uma verdadeira imersão no universo do futebol. Além do museu, é possível realizar um tour dentro do Mineirão para conhecer os bastidores e espaços privilegiados do estádio. O Mineirinho é um dos maiores ginásios poliesportivos cobertos do mundo e o maior com cobertura em concreto, o espaço já abrigou shows, jogos de voleibol, torneios de artes marciais mistas e futsal. 

Mineirão (Foto: Acervo Uai Turismo)

Casa do Baile

Ao descer da visita aos estádios, vamos continuar pela orla da lagoa, ainda seguindo a direita. Pouco mais de 1,5km depois, está a Casa do Baile. Ao longo dos mais de 80 anos do Conjunto Moderno da Pampulha, a Casa do Baile assumiu várias formas. Para sua inauguração, o espaço foi idealizado para ser um pequeno restaurante, que logo tornou-se palco de atividades musicais e dançantes. Porém não durou muito tempo e teve seu funcionamento encerrado poucos anos depois. Anos depois, sob coordenação do próprio Niemeyer, o espaço foi reaberto como Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design. A Casa segue aberta à visitação, contemplando pequenas exposições e eventos. 

Casa do Baile (Foto: Acervo Uai Turismo)

Praça de Iemanjá

Localizada a uma curta distância da Casa do Baile, está a Rainha das Águas. Além da imagem de Iemanjá, que está colocada dentro da Lagoa da Pampulha, existe também o Portal da Memória, criado pelo artista Jorge dos Anjos em homenágem às matrizes culturais africanas, que emoldura a escultura. Essa região recebe anualmente, no dia 15 de agosto, a Festa de Iemanjá, destinada à reverência à orixá e à água, pela qual a vida flui e se faz caminho. O Dia de Iemanjá é 2 de fevereiro, mas em Belo Horizonte, por causa do sincretismo religioso, a festa ocorre no dia 15 de agosto, por ser celebrado a Assunção de todas as Nossas Senhoras e de Nossa Senhora da Boa Viagem, padroeira da capital mineira.

Saindo da Praça de Iemanjá, seguiremos para o Museu de Arte da Pampulha, serão pouco mais de 2km de uma pedalada contínua, mas, claro, podendo haver paradas para contemplar a paisagem, tomar uma água de coco ou uma vitamina de açaí para dar um gás. Ao longo de toda orla da lagoa é possível encontrar lanchonetes, barraquinhas e trailers bem posicionados para o momento que bater aquela sede, fome ou cansaço para conseguir concluir sua volta. 

Museu de Arte da Pampulha

Infelizmente, o Museu de Arte da Pampulha (MAP) encontra-se fechado desde 2019 para restauro do edifício. Mas a visita ainda é válida para contemplar o espaço que foi projetado por Niemeyer para ser um cassino, mas que funcionou apenas por 3 anos nessa função, devivo a proibição do jogo no Brasil em 1946. O MAP também possui um belíssimo jardim, criado pelo paisagista Burle Marx, que pode ser o local ideal para uma pausa para realizar um piquenique ou apenas um descanso. 

Museu de Arte da Pampulha (Foto: Acervo Uai Turismo)

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O trecho seguinte é o mais distante sem um ponto de parada oficial na nossa pedalada, serão 7,5km até o Jardim Zoológico de Belo Horizonte. É importante reforçar: ao longo da lagoa existem diversos pontos de parada, lanchonetes, trailers, restaurantes e bares que podem ajudar a recarregar as energias para continuar. 

Zoológico, Jardim Botânico e Aquário do Rio São Francisco

Talvez você precise programar a volta em outra hora, pois sim, todos esses espaços estão no mesmo lugar. Mas como também estão localizados na orla da lagoa, não podem deixar de serem apresentados durante a nossa pedalada. O Zoológico e o Jardim Botânico de Belo Horizonte estão inclusos no mesmo ingresso e permitem ao visitante conhecer mais de 3 mil animais, de mais de 250 espécies entre aves, répteis, anfíbios e mamíferos, além de um passeio pela flora brasileira. O Aquário da Bacia do Rio São Francisco cobra um ingresso à parte, mas é uma experiência que também precisa ser vivênciada. São cerca de 60 espécies de peixes distribuídos em 22 tanques. 

Zoológico da Pampulha (Foto: Acervo Uai Turismo)

Parque Ecológico da Pampulha

Seguindo a pedalada, por volta de 2,5km chegamos ao Parque Ecológico da Pampulha. O parque é o ambiente ideal para um piquenique e uma caminhada, mas também é possível conhecer o local sem precisar descer da sua bike! Além do contato com a área verde, também é possível praticar slackline no Slackparque e conhecer o Memorial Minas-Japão, que foi construído para celebrar a amizade entre o Japão e o estado de Minas Gerais. 

Parque Ecológico da Pampulha (Foto: Acervo Uai Turismo)

Museu Casa Kubitschek

Pouco mais de 3km depois do Parque Ecológico, está a Casa Kubitschek, uma das últimas paradas antes de encerrar o passeio. A residência foi construída para ser a casa de fim de semana do então Prefeito Juscelino Kubitschek, acabou virando um marco da arquitetura moderna e, consequentemente, transformada em museu. As visitas são gratuitas, permitem conhecer o interior da casa, os jardins projetados por Burle Marx e pequenas exposições. Atualmente, o museu está fechado em função da montagem da nova exposição, com previsão de reabertura em 15 de junho de 2024.

Museu Casa Kubitschek (Foto: Acervo Uai Turismo)

Continuamos a nossa pedalada até a Praça da Pampulha, ponto inicial e final do passeio. Mas como um bom rolê realizado em Belo Horizonte, conhecida como Cidade Criativa da Gastronomia, é preciso terminar com uma boa comida. Por isso, siga na Praça da Pampulha no sentido contrário a lagoa e conheça a Avenida Fleming, com uma variedade de bares e restaurantes para todos os gostos e bolsos.

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É claro que todos esses passeios podem ser feitos de maneira individual, visto que alguns demandam um bom tempo para serem explorados. Mas mesmo que não seja para conhecer todos os atrativos que estão no entorno da Lagoa da Pampulha, não deixe de tirar uma tarde para fazer essa deliciosa pedalada! 

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.