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6 dicas para quem vai passar as férias nos Estados Unidos
Especialista em imigração dá dicas importantes para garantir uma viagem sem contratempos.
Mesmo com o enrijecimento das regras em relação a retirada do visto americano e com a alta do dólar, o desejo do brasileiro de viajar para os Estados Unidos segue em alta. Só neste ano, mais de um milhão de brasileiros estiveram na Terra do Tio Sam. A vontade de conhecer a neve e vivenciar um Natal como um dos filmes mantém vivo o sonho da viagem, fazendo com que muitos turistas já estejam contando as horas para momentos de lazer e diversão em terras norte-americanas.
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Mas como toda viagem internacional, é necessário certos cuidados em relação às regras de entrada e à documentação necessária. Estar com toda a documentação em ordem evita contratempos no embarque ou durante a estadia. “É importante garantir que a documentação esteja correta e compreender a rigidez das regras de entrada nos Estados Unidos. Como muitos vão como turistas e acabam ficando, eles endureceram este processo e exigem que a pessoa comprove que irá retornar ao seu país de origem. Embora seja um momento de diversão, exige cuidados para que os turistas aproveitem ao máximo a experiência”, explica Larissa Salvador, Advogada de Imigração e CEO da Salvador Law.
Com uma variedade de destinos que merecem ser visitados, os queridinhos dos brasileiros seguem sendo Miami, Orlando e Nova York. Confira ficas para garantir ao máximo a viagem sem intercorrências:
Passaporte e visto
Segundo a advogada, um dos primeiros passos para garantir uma viagem tranquila é verificar se todos os documentos estão em ordem. “O passaporte, em particular, deve ter validade mínima de seis meses a partir da data de entrada nos Estados Unidos. Isso significa que, se o turista for viajar em janeiro, por exemplo, o passaporte precisa ser válido até pelo menos julho do mesmo ano”, reforça.
Larissa ainda destaca a importância de ter o visto adequado para o tipo de viagem, seja turismo, negócios ou outro propósito. Para evitar contratempos, é fundamental que o passaporte e o visto estejam facilmente acessíveis durante o embarque e a chegada no país.
Roteiros claros
Ao chegar no controle de imigração, é possível que os agentes questionem as razões da visita, o destino e a duração da estadia. Quanto mais claras e organizadas essas informações estiverem, menores serão as chances de haver problemas na entrada em solo americano. Larissa também ressalta que o turista deve respeitar o tempo de permanência permitido, para evitar ser banido em futuras visitas e, assim, perder a oportunidade de retornar aos EUA.
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Seguro viagem
Embora não seja obrigatório, o seguro viagem é altamente recomendado para turistas que viajam para os Estados Unidos. A advogada exemplifica: “Se um turista sofrer um acidente ou necessitar de atendimento médico, o seguro viagem pode cobrir custos elevados, que no sistema de saúde americano podem ser exorbitantes.”
Além disso, o seguro pode ser útil em situações como o extravio de bagagem ou o cancelamento de voos, evitando que o turista tenha que arcar com despesas inesperadas. Um seguro de viagem completo oferece tranquilidade, especialmente quando se viaja para um país com custos de saúde elevados.
Dinheiro e cartões
É importante lembrar que, ao entrar nos Estados Unidos, é obrigatório declarar valores superiores a US$10 mil em espécie por pessoa. “Se um turista estiver levando essa quantia ou mais, ele deve informar às autoridades na imigração, sob pena de multa ou apreensão do valor”, explica Larissa.
Já os cartões de crédito internacionais são fundamentais para facilitar os pagamentos durante a viagem. Por exemplo, se alguém for comprar ingressos para parques ou pagar por um jantar em um restaurante, o cartão precisa ser aceito internacionalmente. Larissa também sugere que, para evitar fraudes, o turista guarde os comprovantes das compras e utilize apenas cartões em locais de confiança.
Procure a embaixada em casos de urgência
A advogada orienta que, em caso de problemas durante a viagem, como perda de passaporte ou questões legais, os turistas devem procurar imediatamente o consulado brasileiro mais próximo. “Os consulados podem fornecer assistência em situações de roubo, perda de documentos ou até mesmo em questões jurídicas”, afirma.
A advogada também ressalta a importância de ter sempre à mão os números de contato de serviços essenciais, como os da seguradora (caso tenha contratado um seguro viagem) e do consulado, para garantir que a ajuda necessária esteja disponível de forma rápida.
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Por fim, a gorjeta é tradição
Nos Estados Unidos, a gorjeta é uma prática comum e esperada em diversos serviços, como em restaurantes, táxis e até em hotéis. Larissa explica: “Nos EUA, os garçons, motoristas de táxi e outros prestadores de serviço dependem da gorjeta como parte do seu salário. Ou seja, não pagar significa não valorizar o trabalho do outro e pode colocar o brasileiro em uma situação constrangedora. Por isso, certifique-se de sempre estar preparado para pagar alguns dólares a mais quando solicitar algum serviço”.
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