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Cicloturismo de alto padrão ganha destaque na Auroraeco

O advento das ciclovias e a busca por uma vida saudável têm contribuído para que o poder público se conscientize de que as demandas de infraestrutura são prerrogativas dessa expansão

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DuVine Cycling - Chile (Foto: Gwen Kidera)

Com 26 anos de história e um portfólio de mais de 40 destinos em cerca de 20 países, a Auroraeco se consolidou como referência no cicloturismo de alto padrão, oferecendo roteiros no Brasil, na América Latina e, sobretudo, na Europa. Pioneira do segmento, a operadora atua neste mercado desde 1999, quando levou os primeiros cicloturistas à região de Mendoza, na Argentina, e recentemente deu um passo inédito ao lançar o primeiro bike-tour 100% realizado com bicicletas elétricas em um roteiro exclusivo pelo Peru, com destino a Machu Picchu e o Vale Sagrado dos Incas.

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Em constante renovação da oferta de bike-tours exclusivos e democratizando o acesso aos roteiros com o uso de e-bikes e superbikes, o cicloturismo de alto padrão, atualmente, representa 15% do faturamento da Auroraeco, índice que reflete a exponencial demanda por viagens impulsionadas pela busca por experiências autênticas de sustentabilidade e bem-estar.

Segundo dados do instituto Precedence Research, o mercado global movimentou US$ 128 bilhões em 2023, com previsão de crescimento para US$ 238 bilhões até 2030. Na América Latina, o Brasil se destaca como líder regional, com um setor avaliado em US$ 1,7 bilhão e expectativas de atingir US$ 2,8 bilhões até o final da década.

“Quando começamos, o cicloturismo era visto como algo restrito a aventureiros. Nossa missão foi torná-lo acessível a um público mais amplo, mantendo o mais alto padrão de serviço e conforto, com destinos razoavelmente curtos. De uma cidade a outra cobrimos, em média, 30 km de distância, algo característico em países europeus que, em muitos casos, têm ciclovias exclusivas para bikes e não em paralelo às rodovias. A cultura e a estrutura são muito convidativas, porque esses países, há mais de três décadas, promovem o cicloturismo”, afirma Padilha.

Na linha de frente do poder decisório, mulheres representam 60% da escolha sobre os roteiros contratados com a Auroraeco, que atende a um público com faixa etária média de 48 anos, majoritariamente composto por profissionais liberais e empresários de diversos setores. Segundo um estudo recente da Faculdade Getúlio Vargas – FGV, o ticket médio dos roteiros de cicloturismo é de R$ 15 mil. Já as viagens de alto padrão, sobretudo na Europa, movimentam, em média, o dobro desse valor, assegura o CEO.    

Cotswolds (Foto: Divulgação)

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Destinos e parcerias

O sucesso e a credibilidade da Auroraeco também são frutos de parcerias estratégicas com operadoras internacionais de renome, como a Butterfield & Robinson (Canadá) e a DuVine Cycling + Adventure Co. (EUA), permitindo que os clientes brasileiros tenham acesso a roteiros internacionais com serviço de excelência e curadoria impecável. Na Europa, os destinos incluem regiões icônicas em países como Itália, França, Espanha, Holanda, Portugal, Suíça e Croácia em bike-tours que combinam paisagens deslumbrantes, gastronomia sofisticada e hospedagens em charmosos hotéis-boutique. Na América Latina, os destinos mais procurados são Argentina (Mendoza), Uruguai (Punta del Este, Carmelo e José Ignácio), Chile (Los Lagos) e Peru (Cusco, Vale Sagrado e Machu Picchu).

“Os países que têm maior cultura ciclística, naturalmente, são os que têm maior demanda. França e Itália, não por acaso, são os mais procurados do mundo, pois promovem as duas maiores provas mundiais de ciclismo, o Tour de France e o Giro d’Itália. Soma-se à tradição o fato de esses países terem desenvolvido infraestruturas exclusivas para o ciclismo, além de uma população que respeita o ciclista no trânsito e que abraça os viajantes ciclistas. A Espanha também é um destino disputado e, recentemente, outros países que têm menor tradição de cicloturismo mas que dispõem de ampla estrutura de ciclovias começaram a ser procurados, como Dinamarca e Eslovênia, que, devido ao clima frio, têm uma sazonalidade menor”, explica Padilha. 

Entre os roteiros operados no Brasil pela Auroraeco destacam-se o da Praia de Pipa, no Rio Grande do Norte, e a Costa do Cacau, formada por Ilhéus, Itacaré e Serra Grande, na Bahia, que aliam biodiversidade, praias paradisíacas e experiências imersivas em fazendas de cacau.

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Segundo Padilha, as ofertas no país ainda são incipientes devido à precariedade da infraestrutura cicloviária. No entanto, graças à progressiva adoção de bikes pela população o prognóstico para o segmento é positivo, haja vista que a cultura ciclística também demandará ações pontuais de autoridades públicas, o que chancela a projeção para 2030 da pesquisa realizada pelo instituto Precedence Research. 

“No Brasil, São Paulo é o principal polo emissor de turistas. No nicho de cicloturismo de alto padrão, 60% dos clientes estão na capital paulista. Algo natural porque a revolução do ciclismo no Brasil aconteceu, primeiro, com o advento das ciclofaixas e as ciclovias, que começaram a ser construídas aqui cerca de dez anos atrás e foram replicadas em várias cidades. O pós-pandemia também motivou que as pessoas tivessem maior preocupação com a saúde, aumentando exponencialmente o número de ciclistas no Brasil. A soma desses fatores fez com que houvesse um incremento do cicloturismo de alto padrão. Muitas pessoas que começaram a pedalar recentemente nem sequer haviam se deparado com esse conceito”, afirma Padilha.

Ebike em Huaypo – Peru (Foto: Divulgação)

Revolução elétrica

O advento das e-bikes e superbikes tem sido um divisor de águas para o setor, ampliando o público do cicloturismo de luxo. A tecnologia permite que casais, famílias e grupos com diferentes níveis de preparo físico possam viajar juntos, garantindo uma experiência mais inclusiva e acessível.

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“O advento das e-bikes democratizou o acesso ao cicloturismo de alto padrão. Hoje, pessoas que nunca imaginaram pedalar 40 km estão vivendo essa experiência de forma prazerosa e sem esgotamento físico. Casais que, por exemplo, apenas um dos companheiros tem afinidade com o pedal, mas, agora, podem viajar juntos. Quando divulgamos a oferta de e-bikes a resposta foi imediata”, comemora Padilha.

Com um olhar atento ao futuro do mercado e às tendências globais, a Auroraeco segue apostando na expansão do segmento. Entre os planos para os próximos anos está a ampliação da oferta de bike-tours em países da Ásia e da África.

Para maiores informações sobre os roteiros da Auroraeco e reservas, acesse o site.

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