Notícias
Por que 60% dos brasileiros viajam de ônibus?
Pesquisa aponta as principais motivações que fazem os brasileiros mudarem de ares.

As férias de julho chegaram e, para muitas famílias brasileiras, esse é o momento ideal não só para descansar, mas para se reconectar com quem se ama. Segundo pesquisa realizada em março de 2025 pela FlixBus, empresa de tecnologia para transporte rodoviário, visitar amigos e familiares lidera as motivações de viagem no país, representando 60% das intenções de deslocamento. O dado reforça como o afeto e os laços pessoais seguem movendo grande parte das decisões dos viajantes brasileiros.
O número representa um aumento de 8% em relação à principal motivação de viagem em 2024. Em seguida, vêm as férias (58%), viagens de fim de semana (40%) e viagens a negócios (29%).
Para Edson Lopes, CEO da FlixBus, os números evidenciam o peso das conexões interpessoais nas decisões de deslocamento. “O papel do ônibus é também emocional, já que a cultura brasileira, fortemente centrada na família, é refletida na forma como as pessoas escolhem viajar. O ônibus, nesse contexto, não é apenas uma alternativa de transporte – ele também representa um elo emocional entre os viajantes”, afirma.
Além do aspecto afetivo, o levantamento chama atenção para fatores que tornam o ônibus uma escolha cada vez mais estratégica: economia, praticidade e capilaridade.
A economia, aliás, é um dos principais atrativos do modal. Em trajetos populares, como São Paulo–Rio de Janeiro, a diferença de preço entre ônibus e avião pode ultrapassar os R$ 1000, considerando a mesma categoria econômica em um fim de semana de 18 a 20 de julho*. Além disso, a maior oferta de horários e destinos contribui diretamente para a escolha do ônibus como modal preferido dos brasileiros.
“A diferença de preço entre ônibus e avião pode ser decisiva, especialmente para grupos maiores ou viagens não planejadas com antecedência”, afirma Edson Lopes, CEO da FlixBus. “Mas não é só a tarifa: o acesso aos terminais também pesa na decisão.”
LEIA TAMBÉM: Julifest, a tradição dançando quadrilha no coração de Minas Gerais
Lopes destaca ainda outro ponto importante: a localização estratégica dos terminais rodoviários, geralmente em regiões centrais e bem conectadas por transporte público, é um diferencial importante. “Enquanto muitos aeroportos ficam distantes e exigem gastos extras com deslocamento, as rodoviárias costumam oferecer acesso mais rápido e econômico, reduzindo o tempo e o custo da viagem como um todo”.
Por fim, segundo o CEO, vale ressaltar a maior diversidade de oferta de rotas e horários do transporte rodoviário interestadual. Com uma malha mais extensa que a da aviação comercial, o ônibus chega a localidades muitas vezes fora do radar das companhias aéreas.
Para o executivo, o ônibus segue como elo entre destinos e pessoas. “É um meio de transporte que encurta distâncias físicas e simbólicas. Ao torná-lo mais acessível, ampliamos as possibilidades de encontro”, conclui o CEO da FlixBus, que está presente em 14 Estados e no Distrito Federal.
*Pesquisa realizada nos sites da Decolar e FlixBus no dia 07 de julho de 2025.
Siga o @portaluaiturismo no Instagram e no TikTok @uai.turismo
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.