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Regras para embarque internacional com Pets

Anffa Sindical recomenda que processo seja iniciado até seis meses antes do embarque

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É preciso estar atento às regras dos países que serão o destino do voo, mas também às exigências dos locais que servirão como conexão aérea. (Foto: Lokibaho/Getty Images Signature)

Planejar uma viagem internacional com animais de estimação exige cuidados especiais e atenção a detalhes para garantir a segurança e o bem-estar do seu pet. É preciso estar atento às regras dos países que serão o destino do voo, mas também às exigências dos locais que servirão como conexão aérea. Vacinas, microchipagem, sorologia e um certificado internacional estão na lista de procedimentos necessários. Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), em alguns casos, o processo deve ser iniciado até seis meses antes do embarque. Estes são fatores que preocupam passageiros e podem frustrar as férias com os amigos de quatro patas.

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São os profissionais da carreira os responsáveis por emitir os documentos oficiais que atestam as condições sanitárias e a aptidão do animal para embarcar, com base nas exigências do país de destino. Por isso, é essencial se informar com antecedência sobre os requisitos específicos para cada localidade, que podem variar significativamente.

De acordo com a auditora fiscal federal agropecuária, Michaelle Stivanello, que atua na Vigilância Agropecuária Internacional – Vigiagro, o primeiro passo para uma viagem tranquila é verificar as regras do destino. Cada país possui regulamentações próprias para a entrada de animais. Alguns podem exigir microchip, vacinas específicas, exames laboratoriais ou até mesmo períodos de quarentena. O mesmo deve ser feito em caso de voos com conexão internacional, considerando que há o desembarque e é necessária a liberação do pet.

A veterinária que atua no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, explica que a principal exigência, comum a todos os países, é o Certificado Veterinário Internacional (CVI), emitido pelos auditores fiscais federais agropecuários. Esse documento comprova que o animal atende aos requisitos sanitários exigidos pelo país de destino e precisa ser solicitado com antecedência.

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“Com a emissão do CVI, o animal vai estar respaldado por um atestado e saúde emitido por um médico veterinário. Ali, ele já vai especificar que o pet está apto a viajar também. Além de atestar as condições sanitárias para desembarque com tranquilidade no destino, também há a segurança de que ele está apto a fazer esse transporte. É importante que seja feita uma avaliação para comprovar que ele está, pelo menos, em condições de viajar”, destacou a auditora fiscal federal agropecuária.

O processo é longo e, dependendo do destino da viagem, os animais precisam passar por exames clínicos logo após o desembarque. É o caso dos Estados Unidos, onde o procedimento só é realizado em aeroportos específicos e depende de agendamento prévio. Neste caso, Michaelle explica que o planejamento precisa ser feito, no mínimo, três meses antes do embarque.

Já em países da União Europeia, o processo é ainda mais longo e leva em torno de seis meses. É preciso ficar atento às exigências de cada país. Portugal, por exemplo, faz uma série de restrições à entrada de cães de raças como Pitbull, Rottweiler e Fila Brasileiro. Também proíbe que cães de focinho curto, como Boxer, Shih Tzu ou Bulldog viagem no bagageiro.

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Michaelle ainda destaca que quem está com passagem marcada precisa ficar atento. “Alguns países, como os Estados Unidos, mudam regras e, se a pessoa tem uma viagem marcada para três, quatro meses, precisa se adequar. Isto porque podem surgir novas exigências, que mudam o tempo de procedimento”.

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