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Reino Unido exige autorização especial para viajantes

Entenda como funciona a iniciativa que será implementada até o final do ano

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O documento é uma autorização de viagem criada para que o governo do bloco político possa digitalizar as fronteiras nos aeroportos e dispor de informações precisas sobre o número de pessoas que entram e saem dos seus países, assim como a sua origem. (Foto: Freepik)

Cerca de 350 mil passageiros brasileiros entram no Reino Unido por ano, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Até pouco tempo, os viajantes só precisavam do passaporte para estadias de até 180 dias, mas, no último ano, o governo britânico passou a exigir o Electronic Travel Authorisation (ETA).

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O documento é uma autorização de viagem criada para que o governo do bloco político possa digitalizar as fronteiras nos aeroportos e dispor de informações precisas sobre o número de pessoas que entram e saem dos seus países, assim como a sua origem.

O governo britânico informou que a medida permite que ameaças sejam bloqueadas e, também, fornece aos indivíduos e transportadoras mais garantias. A iniciativa estará totalmente implementada até o final deste ano.

A emissão da autorização será obrigatória para todos os estrangeiros que quiserem entrar no Reino Unido sem visto para uma estadia de, no máximo, seis meses, exceto para aqueles com cidadania britânica e irlandesa. 

Com o ETA, é possível viajar para o Reino Unido para turismo, visitas a familiares e amigos, negócios ou estudos de curta duração, como um curso para idiomas com menos de 90 dias. Pessoas que precisam de estadias por mais tempo terão de solicitar um visto, em vez do documento.

Como solicitar o ETA? 

Os viajantes que desejam solicitar o ETA devem acessar o site ou o aplicativo oficial do governo britânico, não havendo a necessidade de visita aos consulados ou escritórios de vistos. O procedimento leva poucos minutos. 

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Ter um passaporte biométrico válido e emitido pelo Brasil é um dos requisitos para a solicitação. Também é necessário apresentar um método de pagamento eletrônico em funcionamento, como cartões de crédito ou débito, para a quitação da taxa on-line no valor de dez libras esterlinas.

O solicitante deve compartilhar informações pessoais e de contato, como endereço residencial e detalhes do emprego. Após o preenchimento do formulário, será enviado uma confirmação para o endereço de e-mail cadastrado e o sistema verificará se o solicitante está qualificado, de acordo com a apuração em dados de segurança do Reino Unido.

O retorno sobre a decisão pode levar até 72 horas. Caso a solicitação seja negada, o requerente pode preencher um novo formulário e pagar a taxa novamente. Entretanto, é aconselhável que isso seja feito apenas se o motivo da rejeição for estabelecido e resolvido. Se ainda assim for recusado, será necessário solicitar um visto de visitante padrão, trânsito ou trabalhador criativo.

Segundo as informações do site do governo do Reino Unido, o ETA tem duração de dois anos e possibilita que o viajante visite os países da união política quantas vezes quiser durante esse período. No entanto, caso ele obtenha um novo passaporte, será preciso adquirir um novo ETA.

Quem precisa tirar o visto deve estar atento aos requisitos

De acordo com o levantamento realizado pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta), o Reino Unido é o segundo país mais procurado por brasileiros para estudar ou trabalhar. Para quem planeja morar legalmente no país, a obtenção do visto é indispensável.

Para solicitar o documento, é preciso saber os requisitos que devem ser cumpridos. Entre eles está a comprovação de uma renda mínima para se sustentar no país. Até março de 2025, esse valor deve chegar a 38.700 libras brutas por ano, conforme indicam as novas regras de imigração do Reino Unido.

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O pedido pode ser feito pelo site do governo britânico, com a apresentação de passaporte e pagamento das taxas estipuladas pelo consulado. Em caso de visto para estudantes, é preciso o comprovante de matrícula. Já o visto para trabalho exige o comprovante do contrato.

Os requerentes também precisam comprovar proficiência na língua inglesa e, para isso, devem considerar os principais cursos de inglês direcionados para a obtenção do certificado IELTs, exame oficial aplicado pelo British Council, que garante a certificação do conhecimento do idioma.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.