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Slow Travel prioriza tempo no destino e conexões mais profundas
A aposta no slow travel se traduz em roteiros com deslocamentos mais curtos, maior tempo livre para exploração individual e a inclusão de experiências imersivas

Longe da pressa de colecionar destinos, uma nova filosofia de viagem ganha cada vez mais adeptos: o slow travel. A ideia é desacelerar, passar mais tempo em um único lugar e, assim, criar conexões mais profundas e significativas com a cultura e a vivência local. Mais do que uma moda, essa abordagem reflete uma mudança notável no comportamento do turista, que busca experiências autênticas em detrimento de roteiros corridos.
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Mais do que uma tendência, o modelo reflete uma mudança concreta no comportamento do consumidor. De acordo com a Europamundo, circuitos desenhados dentro desse modelo representaram 44% das vendas em 2023 e, em 2024, já alcançam 53% de share. Os roteiros tradicionais com múltiplos destinos seguem no portfólio da empresa, mas os números confirmam que o interesse por viagens mais imersivas cresce de forma constante.
A operadora, que iniciou a criação desses circuitos em 2015 com foco na Península Ibérica, hoje oferece mais de 120 opções em destinos que vão da Europa à Ásia, incluindo países como México, Cuba, Alemanha, Coreia do Sul, China e Japão. A aposta no slow travel se traduz em roteiros com deslocamentos mais curtos, maior tempo livre para exploração individual e a inclusão de experiências imersivas, como hospedagem em vilas remotas, passeios gastronômicos em propriedades locais e imersões culturais guiadas por especialistas.
Segundo Clayton Araújo, Executivo Comercial da Europamundo no Brasil, o slow travel não está relacionado ao luxo, mas sim ao valor da experiência. “É uma escolha que respeita o tempo do viajante, aprofunda a conexão com os lugares e entrega experiências que não caberiam em circuitos tradicionais”, afirma.
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O crescente interesse por esse formato de viagem demonstra que o setor turístico está se adaptando a um novo perfil de consumidor, que valoriza a qualidade da experiência acima da quantidade de lugares visitados. O sucesso do slow travel nas vendas da Europamundo reforça a importância desse modelo para o futuro do turismo.
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