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Visto à vista: canadenses, norte americanos e australianos precisarão de visto no Brasil
Apesar da obrigatoriedade, visto será 100% digital
A obrigatoriedade do visto para o ingresso no Brasil de visitantes portadores de passaporte dos Estados Unidos, Canadá e Austrália foi adiada para o dia 10 de janeiro de 2024, conforme consta no decreto 11.692, publicado nesta terça-feira (5). Anteriormente, a medida estava prevista para vigorar a partir de 1º de outubro. Entretanto, a Embratur como responsável pela promoção internacional do Brasil, já iniciou uma estratégia de comunicação com as companhias aéreas e operadores de turismo dos três países para informar os detalhes sobre o retorno da cobrança de visto, que será 100% digital.
“A Embratur atua com seus parceiros nesses três países para divulgar o adiamento do início da cobrança do visto, com o objetivo de demonstrar como será fácil e rápido emitir o documento, para quem nos visitar a partir do dia 10 de janeiro. Estamos nos comunicando com as empresas de cruzeiros, companhias aéreas, grandes operadores e agências de viagens, para que a informação seja ampla e chegue para quem já comprou sua viagem e quem planeja visitar o Brasil”, destaca Marcelo Freixo, presidente da Embratur.
Relacionamento com o trade norte americano
Nos EUA, a Embratur oficializou em junho o retorno ao quadro de membros da Associação de Operadoras de Turismo dos Estados Unidos (USTOA), após quatro anos de afastamento. Através da entidade, a Agência se comunica com o trade turístico norteamericano. Na participação da Conferência da USTOA, em Los Angeles, que acontecerá no próximo dia 2 de dezembro, a entidade promete reforçar a comunicação quanto à facilidade de emissão do visto, através de um questionário simplificado pela internet.
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No Canadá e Austrália, a Embratur reforça que a estratégia também é informar o trade e companhias aéreas que comercializam pacotes e passagens para o Brasil. Uma vez que a exigência do visto se tornou uma realidade, é papel das entidades de turismo trabalharem em alternativas para fomento ao turismo internacional no Brasil. Afinal, dessa maneira, além de apresentar toda a beleza e diversidade brasileira, os destinos movimentam a economia com moeda estrangeira.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.