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1º Censo Brasileiro de Cavernas Turísticas revelará potencial social e econômico desses destinos naturais
O turismo em cavernas tem grande relevância social e econômica, gerando empregos e renda, muitas vezes, em comunidades com poucas oportunidades de desenvolvimento econômico.
Um panorama que permitirá aos gestores de cavernas turísticas expandirem seus conhecimentos sobre esse universo no Brasil, o que possibilita o planejamento de ações para estruturação das atividades turísticas e para proteção dessas cavernas. Esses são alguns dos principais objetivos do 1º Censo Brasileiro de Cavernas Turísticas. A iniciativa faz parte do Plano de Ação Nacional para Conservação do Patrimônio Espeleológico Brasileiro (Pan Cavernas do Brasil) e, por meio das informações fornecidas pelos gestores, pretende criar um banco de dados desses locais que recebem visitantes, seja para atividades turísticas, religiosas, de pesquisas científicas, educacionais, entre outras.
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Segundo a espeleóloga, Luciana Alt, que está à frente dessa ação, um formulário de pesquisa será enviado para os gestores desses ambientes naturais, em janeiro de 2025. Entre as informações solicitadas estão: localização, tipo de gestão, atividades de uso público realizadas, existência ou não de Plano de Manejo Espeleológico, infraestrutura de apoio existente dentro e fora da caverna, número de visitantes por ano, além de dados que demostram a importância econômica e social dessas cavernas. Ela reforça que somente com a ampla participação de gestores, será possível criar um banco de dados que realmente represente o universo das cavernas turísticas brasileiras.
“O turismo em cavernas tem grande relevância social e econômica, gerando empregos e renda, muitas vezes, em comunidades com poucas oportunidades de desenvolvimento econômico. As cavernas turísticas são as janelas mais enfeitadas e acessíveis, para um vasto e pouco conhecido ambiente subterrâneo. Geram oportunidades de lazer, entretenimento e educação, para o público em geral. Assim como as “espécies bandeira”, como o mico leão dourado e ararinha azul contribuem para proteção de todo um ecossistema, as cavernas turísticas funcionam como “cavernas bandeira”, contribuindo para preservação do nosso patrimônio espeleológico”, explicou Luciana Alt.
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A espeleóloga também atua em uma outra ação do PAN Cavernas do Brasil, que busca desenvolver práticas de conservação e recuperação ambiental em cavernas turísticas. A atividade é realizada por meio de cursos voltados para condutores de visitantes, brigadistas, servidores públicos entre outros profissionais que atuam nesses ambientes naturais. O objetivo é sensibilizar o público-alvo quanto à importância e fragilidade das cavernas e do carste, praticando noções de conduta consciente e estimulando a prática do turismo sustentável em ambientes subterrâneos.
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