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Virada Sustentável retorna ao Rio de Janeiro depois de cinco anos

Maior festival de sustentabilidade da América Latina acontece na capital fluminense entre 16 e 19 de outubro — Programação prevê exposições, feiras, performances, oficinas, shows, debates e Fórum Virada Sustentável

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Instalações de intervenções artísticas pela cidade. Obra Girassóis, de Eduardo Baum. (Foto: Victor Cohen)

Após cinco anos de ausência na capital fluminense, a Virada Sustentável, o maior festival de sustentabilidade da América Latina, está de volta ao Rio de Janeiro. O evento, que celebra 15 anos de existência com um histórico de 55 edições no país, acontece entre os dias 16 e 19 de outubro, oferecendo uma programação totalmente gratuita em locais emblemáticos da cidade.

Em colaboração com a Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, o festival promove conversas e experiências transformadoras para aproximar o público de temas essenciais como mudanças climáticas, consumo consciente e biodiversidade. O retorno ao Rio, cidade que sediou a Eco 92 e a Rio+20, ganha um simbolismo especial às vésperas da COP30, prevista para novembro em Belém (PA), reforçando a mobilização em torno de uma agenda mais consciente.

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O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ), no coração do centro carioca, será o palco da abertura oficial no dia 16 de outubro. O espaço receberá os debates do Fórum Virada Sustentável, que visa conectar especialistas e ativistas climáticos a organizações parceiras. Mais de 30 lideranças participarão de talks e discussões sobre temas como empreendedorismo sustentável, economia verde na perspectiva do Carnaval e festivais, práticas ESG e urbanismo.

Entre os nomes confirmados para os debates, que ocorrem nos dias 16 e 17,  estão Diego Carbonell, diretor de Sustentabilidade da Liga RJ, Thaysa Santos, da Rede Favela Sustentável e gestora da Iniciativa Terra Afetiva, Regina Tchelly, da iniciativa Favela Orgânica, Fábio Toreta, chefe da Assessoria Especial de Comunicação Social (Ascom) do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marcelo Queiroz, da Secretaria Municipal do Ambiente e Clima do Rio de Janeiro, Sandra Kokudai, da Superintendência do Patrimônio da União no RJ, Ivani Rosa da Silva, do Quilombo Cafundó Astrogilda, Alan Brum, liderança comunitária do Morro do Alemão, ativista e doutorando em planejamento urbano, Mirna Gobbi, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Emanuel Alencar, do Respira, Rio!, Adriana Bocaiuva, do Comitê de Bacia da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara e dos Sistemas Lagunares de Maricá e Jacarepaguá (CBH Baía de Guanabara), e Rita Fernandes, do Sebastiana, primeira associação de Blocos de Rua do Rio de Janeiro.

A programação cultural no CCBB também se destaca. A família Morelenbaum fará um show em homenagem a Tom Jobim, com a participação de Paula, Jaques e Dora Morelenbaum. O cantor e compositor Zé Ibarra e o grupo Tanaka do Pife também sobem ao palco. No CCBB Educativo, haverá oficinas e a exposição “Um escultor de significados”, do artista plástico Flávio Cerqueira, com obras em bronze sobre classe e identidade.

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Engajamento Comunitário e Arte em Destaque

O festival se espalha pela cidade para dar voz à iniciativas locais e regionais. Na Fundição Progresso, o foco é a comunidade, com o 2º Festival Favela Sustentável, da Rede Favela Sustentável, que traz o tema “Favela no Centro das Soluções Climáticas” e o lançamento da carta COP30 das favelas.

Na Casa Clima e no Solar dos Abacaxis, serão abertas oficinas e palestras com a curadoria Virada de Impacto, que inclui rodas de conversa sobre ativismo e sustentabilidade, além do espetáculo Mormaço. No centro, o Museu de Cultura Afro-Brasileira (Muhcab) sediará a Feira Orobós e a exposição “Protagonismos – memória, orgulho e identidade”.

O roteiro artístico do evento também convida à reflexão. Na Praça Mauá, a instalação Eggcident, do artista holandês Henk Hofstra, propõe uma reflexão sobre aquecimento global. Já os Girassóis gigantes de Eduardo Baum, esculpidos com plástico reciclado, serão expostos na Praia de Botafogo, simbolizando a energia limpa.

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A programação prevê ações de impacto ambiental, como a soltura de caranguejos e plantio de mudas no manguezal da Lagoa Rodrigo de Freitas, coordenada pelo biólogo Mário Moscatelli. Além disso, o festival inclui um jantar solidário no Refettorio Gastromotiva, com o cardápio elaborado pela equipe de cozinha e voluntários.

O encerramento musical acontece no Parque Garota de Ipanema, com foco na cultura regional. O público poderá assistir à Roda de Jongo Afrolaje Cultural, à apresentação do Rio Maracatu e ao show da banda feminina de forró Tocaia. O grande final fica por conta da cantora Mãeana, com o show Mãeana canta JG, que mistura Tom Jobim e João Gomes.

Com atividades para todas as idades, incluindo contações de histórias e oficinas no Sesc Rio e no CCBB, a Virada Sustentável se consolida como um ponto de encontro essencial para quem busca entender e praticar um futuro mais consciente. A programação completa e detalhada será divulgada em breve no site e perfil oficial (@viradasustentavel.rio) do evento.

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