Estruturas básicas em atrativos turísticos: uma visão de inovação e gestão de projetos

Muitas vezes passamos por experiências ruins e até mesmo traumáticas quando visitamos lugares famosos e constantemente glamourizados e que, na sua grande maioria, são locais bonitos e bem legais para serem visitados. Porém, a falta de estruturas básicas, como banheiros públicos adequados, informações ao turista e limpeza, causa impactos negativos, tanto para os turistas quanto para a população local e, claro, para a economia. Quando as pessoas deixam de visitar esses atrativos – sejam eles novos, antigos ou tombados como patrimônios – devido à falta de estruturas básicas, toda a cadeia turística é afetada: o governo deixa de arrecadar impostos e o comércio local diminui.   

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Recentemente, o G1 apresentou uma reportagem na qual moradores e turistas relatam a falta de banheiros na orla da Lagoa da Pampulha, um dos principais cartões postais de Belo Horizonte, Minas Gerais. A ausência da quantidade adequada de instalações sanitárias pode afastar visitantes e afetar a experiência turística, comprometendo negativamente o turismo na região, um fato que se repete por outros pontos turísticos do Brasil e do mundo. Você conhece algum atrativo que tem este problema ou outros desafios que precisam ser melhorados para manter ou atrair mais turistas e, assim, fomentar a cadeia produtiva daquela região?

Inovação na estrutura básica de atrativos turísticos

A boa notícia é que há exemplos a serem seguidos e eles estão no Brasil: nas praias de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, turistas e moradores fazem uso de banheiros limpos em áreas públicas, tudo com bastante tranquilidade e qualidade.

Os banheiros, autolimpáveis, são equipados com sistemas automatizados que desinfetam as instalações após cada uso. Para utilizá-lo basta apertar o botão, a porta se abre e a pessoa entra, utiliza o espaço e depois a higienização acontece de forma automática, tudo comandado por sensores. O mais bacana é que esse tipo de instalação é mais sustentável em comparação aos banheiros tradicionais, devido aos sistemas eficientes de uso de água e energia.

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O planejamento do atrativo turístico deve ser um processo dinâmico e adaptativo, permitindo que o local se ajuste às necessidades dos visitantes e turistas ao longo do tempo.  Por isso, mais uma vez, perceba a importância da gestão de projetos. Sem um projeto bem elaborado, essas ações não aconteceriam.

Como a integração entre projetos pode melhorar a experiência do visitante

A interseção entre vários tipos de projetos – urbanísticos, de inovação, sustentabilidade, dentre outros – é fundamental para a oferta de atrativos turísticos de qualidade, assim como a integração das várias partes interessadas, como prefeitura, empresas privadas, organizações de turismo e comunidades locais.

Imagine as necessidades de melhorias de estruturas básicas em vários atrativos turísticos de uma cidade. Em vez de tratar cada projeto individualmente, o município pode criar um programa de melhorias turísticas. Projetos urbanísticos bem planejados podem modernizar a estrutura básica dos atrativos, como o Conjunto Arquitetônico da Lagoa da Pampulha, considerado patrimônio histórico e artístico pela Unesco, pelas mãos do arquiteto Oscar Niemeyer.

Projetos de Inovação frequentemente incorporam design atraente e culturalmente relevantes. Isso torna os espaços urbanos mais interessantes e em alguns lugares até mesmo mais interativos. Projetos de Sustentabilidade Ambiental podem incluir práticas de construções ecológicas e o uso de energias renováveis.

A integração desses projetos é fundamental para garantir que as melhorias na estrutura básica de atrativos turísticos sejam bem-sucedidas e proporcionem uma experiência turística mais agradável, eficiente e memorável, deixando um gosto de quero mais dos visitantes e o orgulho dos moradores em mostrar o que sua cidade tem de melhor.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.