Parque Estadual do Rio Doce: Governo de Minas abre consulta pública para projetos

O Governo de Minas Gerais publicou, nesta quinta-feira (27), a abertura da consulta pública do projeto de concessão dos serviços de visitação e atividades de ecoturismo no Parque Estadual do Rio Doce. Estão incluídos também serviços de gestão, operação e manutenção dos atrativos existentes e a serem implantados no Parque.

Dessa forma, o Estado, por meio do Instituto Estadual de Florestas (IEF), busca a participação da sociedade na construção do projeto. Assim, o intuito é de equilibrar a preservação da natureza com o desenvolvimento socioeconômico. Nesse sentido, acontecerá audiência pública presencial dia 13 de setembro às 15h no Auditório da Prefeitura Municipal de Timóteo ficando convidados todos os interessados. A audiência será com transmissão simultânea pelo canal do Youtube do Meio Ambiente. Além disso, as populações locais poderão comparecer em reuniões entre os dias 09 e 11 de agosto. Potenciais investidores participarão de rodas de conversas. Entretanto, as datas ainda serão agendadas.

Os interessados poderão se inscrever até o dia 25 de setembro de 2023 por aqui.

Recursos e benefícios para o Parque Estadual do Rio Doce

O projeto de concessão prevê investimentos no montante de R$ 30,7 milhões no Parque Estadual do Rio Doce e um aumento no número de visitantes, trazendo benefícios como:  economia de recursos públicos na manutenção do parque e geração de, aproximadamente, 55 empregos diretos e 1.089 indiretos, gerando uma renda anual de R$ 1,8 milhão.

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Contudo, a concessão do Parque não envolve a transferência da propriedade, que continuará pertencendo ao Estado. Refere-se apenas aos serviços de visitação, permitindo ao IEF concentrar seus esforços na conservação ambiental e na gestão eficiente.

O Parque Estadual do Rio Doce foi a primeira unidade de conservação criada no Estado de Minas Gerais e uma das primeiras do Brasil. É também considerada a maior área contínua de mata atlântica preservada no Estado e possui rica biodiversidade e árvores centenárias.

Por fim, espera-se que as propostas sejam com o objetivo de desenvolvimento econômico alinhados com o desenvolvimento de um turismo sustentável, tornando-se um exemplo em Minas Gerais.

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