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O “caminho sem volta” da ESG na Hotelaria

Saiba qual a importância de investir em iniciativas da sigla ESG: ambiental, social e governança na hotelaria

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Foto: Freepik/ Uai Turismo

Na semana em que importantes eventos do setor de hotelaria acontecem em São Paulo, a saber o 5º Fórum Nacional da Hotelaria, realizado ontem pelo FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), entidade que reúne as principais redes hoteleiras presentes no país e também a Equipotel que abre suas portas hoje. A feira há 60 anos expõe as tendências do segmento apresentando novidades em equipamentos e serviços, além de promover encontros estratégicos entre “players” do setor bem como prestigiadas palestras sobre assuntos de grande relevância e interesse na atualidade.

Falando neles não podemos portanto deixar de falar da ESG (abreviatura em inglês dos termos: Environmental, Social and Governance) que numa tradução livre para o português podemos definir como: práticas de Sustentabilidade Ambiental, Sociais e de Governança empresariais.

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Até pouco tempo atrás esta crescente e relevante política coletiva de atuação era muito pouco conhecida fora de círculos especializados. Porém, com base nas discussões globais cada vez mais centradas nos temas que a envolve passaram rapidamente para o dia a dia da atividade empresarial e já chega com força à hotelaria. Importante pontuar que a aplicação correta das suas ferramentas e adoção de métricas de acompanhamento são acima de tudo geradores de crescimento da relevância dos negócios e promovem incrementos tangíveis de resultados econômicos de quem a adota.

A essência básica da ESG surgiu em 2004 e seus critérios na época foram relacionados a 17 objetivos de desenvolvimento sustentável em um pacto global que envolveu a ONU e outras entidades internacionais. Sua aplicação prática é uma jornada transformadora e envolve uma visão holística de promover maior inclusão, padrões éticos e sustentabilidade ambiental saindo da teoria para a objetividade prática. Sua assertividade da aplicação depende da habilidade e do foco da empresa no desenvolvimento e implementação de seu projeto alinhando perspectivas econômicas, propósitos discutidos coletivamente com suas equipes e transparência ao longo de sua atividade-fim.

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Com base nos eventos recentes, pandemia, distúrbios climáticos e tensões sociais, percebemos cada vez mais claramente que sem ações efetivas de combate aos desequilíbrios não teremos controle perene de nossas atividades. Com isso a ESG vêm assumindo importância cada vez maior em que pese muitos ainda não saberem ao certo como devem proceder para tê-la como aliada. A dica é sempre buscar uma empresa especializada que atua de forma customizada e direcionada para cada hotel ou rede em específico após um diagnóstico personalizado. Como exemplo cito a empresa Simbiose Inteligência Ambiental sediada em Petrópolis (RJ) que já conta em seu portfólio com dezenas de hotéis atendidos e expande seu espectro de atuação rapidamente pelo Brasil.  

Considerando a tríade (E, S e G) tenha certeza que todas elas são igualmente vitais para a perenidade das principais atividades turísticas em futuro próximo e suas aplicações práticas exigidas por todos os órgãos certificadores da hotelaria que historicamente produz relevante quantidade de resíduos, emprega direta e indiretamente um número significativo de pessoas e também necessitam de controles de governança cada vez mais eficientes por exigência de seus investidores acionistas, entidades governamentais e do mercado.

Olhe para o dia de HOJE enxergando sempre o FUTURO!                 

 Maarten Van Sluys (Consultor Estratégico em Hotelaria – MVS Consultoria)

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.