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O crescimento da hotelaria e o papel dos colaboradores

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Recepcionista atendendo hóspede ao fundo desfocado e campainha em cima do balcão de recepção de hotel
Nunca antes a gestão hoteleira precisou desenvolver tantas ferramentas e metodologias verdadeiramente disruptivas para atrair pessoas novas e reter seus talentos (Foto: Freepik)

Dados apurados e relativos a performance hoteleira no Brasil, e em especial a Minas Gerais, referentes ao mês de julho desenham uma performance histórica. Dessa forma, o segmento celebra um dos melhores meses de julho em décadas inclusive para os destinos com perfil corporativo. Eventos de negócios, culturais e esportivos, exposições, assim como, shows e concursos públicos geraram excelentes ocupações e propiciaram tarifas aplicadas em patamares interessantes. O que em um passado recente não ocorria. Nunca registramos em um mês de julho abertura de tantas vagas de trabalho e contratou-se tantas pessoas nos subsegmentos do turismo. E o crescimento da hotelaria se deve muito ao papel que os colaboradores desenvolvem no dia a dia de cada hotel.

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Celebrar resultados e detectar oportunidades para perpetuar as boas performances sempre foram “ordem do dia” no setor. Portanto, para tal estes precisam cada vez mais envolver os “atores” imprescindíveis: os colaboradores que se dedicam arduamente para que bons resultados sejam alcançados. Considerando ainda a ótica e um cenário global de escassez de atratividade de mão de obra que conflita dramaticamente com a expansão da atividade turística de lazer e negócios.

Novas necessidades para o setor hoteleiro

Nunca antes a gestão hoteleira precisou desenvolver tantas ferramentas e metodologias verdadeiramente disruptivas para atrair pessoas novas e reter seus talentos. A concorrência de outros segmentos em especial ligadas a tecnologia digital bem como o empreendedorismo individual se tornaram obstáculos para o crescimento da hotelaria que somente serão combatidos adotando-se práticas que estimulem o pertencimento de suas forças laborais. Neste tema ressalto que, ao contrário do que muitos gestores hoteleiros supõem, não se trata apenas de pagar melhores salários. Em uma visão ampla estimulada por valores desenvolvidos ao longo da pandemia as pessoas passaram a valorizar sua qualidade de vida e o tempo a ser dedicado à família, afazeres pessoais e lazer. Numa analogia a música que diz “A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte” substituímos a palavra “arte” por: aprendizado.

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Práticas a serem adotadas

Um ambiente salutar de trabalho que preserve a saúde física e mental, na medida do possível, escalas de trabalho mais flexíveis (dias e horários), estímulo ao crescimento profissional através de planos de carreira tangíveis, em especial para os jovens, remuneração justa e competitiva ante outros setores e sempre que possível contemplando remunerações e premiações por superação de metas previamente estabelecidas sejam elas pessoais ou coletivas são medidas assertivas que promoverão a retenção dos recursos humanos, essenciais antes, hoje e sempre a indústria hoteleira.

Felizmente, através das redes, presenciamos exemplos maravilhosos de práticas inovadoras coroados de relevante sucesso. Enfim, não é possível obter resultados diferentes realizando as mesmas coisas. Nesta ótica convido a todos que gerem seus negócios visando proporcionar experiências verdadeiramente únicas a seus hóspedes que dediquem mais tempo ao “empowerment” de seus times. Portanto, cuide bem daqueles que cuidam dos seus clientes.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.