Governo Federal reduz voos no Santos Dumont e aumenta no Galeão - Uai Turismo
Conecte-se conosco

Notícias

Governo Federal reduz voos no Santos Dumont e aumenta no Galeão

Presidente Lula assinou portaria que passa a valer a partir de 02 de janeiro de 2024.

Publicado

em

Aeroporto Galeão, Rio de Janeiro/RJ (Foto: André Zuin/ Flickr)

Na tarde da última quinta feira, 10 de agosto, o governo federal assinou portaria que prevê a redução de voos no aeroporto Santos Dumont e aumenta os voos no Aeroporto do Galeão.

Segundo o Presidente Lula, “Não era preciso ser engenheiro ou gestor para saber que não tinha sentido o aeroporto do Galeão ficar paralisado porque as pessoas, por comodidade, preferem sair do Santos Dumont. O Galeão foi construído para ser o aeroporto internacional, a entrada de qualquer estrangeiro que quisesse vir para o Brasil”

A portaria tem previsão para entrar em vigor a partir do dia 2 de janeiro de 2024. Assim as companhias aéreas terão tempo para fazer os ajustes necessários. O Santos Dumont deverá planejar suas operações levando em consideração a distância máxima de 400km de seu destino ou origem. Dessa forma, o aeroporto terá suas rotas restritas à Vitória, São Paulo e Belo Horizonte. Contudo, não manterá operação com os aeroportos internacionais como de Guarulhos e Confins.

LEIA TAMBÉM: O Rio de Janeiro que você já conhece, mas vale a pena revisitar!

“Eu também prefiro viajar no Santos Dumont, com aquela vista linda, um charme. Mas uma cidade como o Rio, sem um aeroporto internacional, é uma cidade fadada a se transformar num balneário charmoso. O voo internacional só vai onde tem voo doméstico, porque assim pode se deslocar pelo país. A briga não é contra o Santos Dumont em favor do Galeão. É uma questão de equilibrar o jogo que só fez mal ao Rio de Janeiro”, disse o prefeito Eduardo Paes.

“Encontramos um formato jurídico para dar lastro a essa decisão para que a gente volte a ter no Galeão muitos voos, muitos passageiros. E para que o Galeão volte a ser o maior aeroporto do Brasil”, declarou o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França.

Estimativas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação e Simplificação apontam que a mudança pode gerar, ao longo de 10 anos, R$ 50,6 bilhões para a economia do Estado e mais de 680 mil empregos.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.