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Os impactos no turismo causados pelos conflitos em Israel

Entenda como os conflitos em Israel podem influenciar no mercado e porque o “turismo de guerra” desperta interesse em algumas pessoas.

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(Gospel News/ Flickr)

Em 07 de Outubro de 2023, o mundo ficou perplexo e surpreso com o ataque impiedoso dos terroristas do Hamas a Israel. Uma grande comoção se abateu sobre as pessoas, pelas perdas de vidas e situações de horror presenciadas.

Historicamente esse conflito advém dos tempos primórdios, sendo necessária uma leitura aprofundada para entender o motivo de palestinos e judeus estarem em guerra.

No entanto, uma das questões está intimamente ligada à disputa territorial. Tendo como cerne a não interpretação, aceitação e entendimento pelos dois povos, no que diz respeito à posse de terras consideradas sagradas.

No aspecto geopolítico, inúmeros fatores concorrem para a não pacificação dos povos, com maior ênfase às questões geográficas, políticas e religiosas existentes. Estas, não contribuem para uma solução pacífica na aceitação da existência dos estados beligerantes.

Tais conflitos se agravaram desde a década de 1940, tendo como um dos motivos a disputa pelo controle territorial. Os confrontos intensificaram-se com o crescimento populacional de judeus na Palestina, resultando uma série de disputas bélicas a partir de 1948.

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Outros episódios de embate foram constatados a partir de então, acarretando uma série de crises e confrontos armados que assolam a região.

Impactos no mercado do turismo

O Brasil não é o único país que sente os impactos desta guerra, no que diz respeito ao mercado de turismo. Na verdade, esse é um problema que afeta o mundo inteiro. Certamente, o estado de guerra apresentado causa um temor aos reflexos dos possíveis atos decorrentes dos conflitos.

Em outra vertente Israel surpreende como destino turístico e apresenta atrações para todos os públicos, apesar de sua pequena dimensão territorial. Grandemente conhecida pelo destino religioso, o turista pode se surpreender com as imensas possibilidades locais através de inúmeros sítios históricos e belezas naturais diversas.

No que diz respeito às questões turísticas, os impactos são imediatos, causando temor ao turista que já havia agendado ou pretendia realizar uma viagem àquela região.

Para os brasileiros que estão naquele espaço territorial, houve uma recomendação do Ministério das Relações Exteriores, no dia 09 de outubro, na qual o Itamaraty desaconselhava deslocamentos não essenciais para a região conflagrada.

Neste contexto de guerra, tal recomendação também serve para todos os brasileiros que pretendiam se deslocar para aquela região.

Repatriação de brasileiros

Para enfatizar a falta de segurança em Israel, podemos citar a preocupação e a atuação do governo brasileiro no auxílio a um grupo de 211 cidadãos trazidos com segurança à terra natal. Dentre eles, estava um grupo composto por 62 mineiros. Todas as pessoas deste grupo específico realizavam turismo religioso, quando foram surpreendidas pelos ataques no dia 07 de outubro.

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Todos foram repatriados pela Força Aérea Brasileira, tendo desembarcado em solo nacional nesta quarta-feira, dia 11 de outubro.

Para os próximos deslocamentos estima-se que até dia 14 de agosto outros três voos também sejam realizados. Alguns diplomatas acreditam que seja necessária a repatriação de grande parte dos brasileiros que vivem na região.

No lado oposto a este grupo trazido com segurança para nossa nação, há pessoas pelo mundo que se aventuram em realizar “turismo” em áreas conflagradas.

Turistas de guerra

O que é e como se explica o interesse de pessoas por esse tipo de turismo?

Empiricamente o termo turista de guerra é utilizado para definir viagens nas quais o turista, espontaneamente, resolve deslocar-se para locais de conflitos deflagrados ou locais palcos de conflitos já extintos. Também, verificam-se relatos de pessoas que viajam para lutar em confrontos de outras nações.

Inúmeras são as pessoas que procuram lugares conflagrados para realizar o turismo de guerra, o que algumas empresas denominam “turismo de aventura”. Na mesma linha há empresas especializadas na realização dessas atividades. Via de regra com segurança reforçada particular, ex-militares de forças especiais e mercenários contratados. A lista de países conflagrados que têm recebido visitantes é ampla, compreende países como Iêmen, Afeganistão, Somália, Sudão do Sul, Líbia, Etiópia e Mali.

Segundo publicações a respeito do tema os interessados nesse tipo de turismo dizem sentir a necessidade de conhecer a realidade da guerra, bem como participar de uma aventura única e inesquecível.  Pasmem, ainda – conhecer os horrores, sentimentos e os locais destruídos.

Dicas de turismo e segurança

Mesmo com o pesar da guerra, cabe-nos reafirmar alguns comportamentos para as pessoas interessadas em viajar para locais próximos ao conflito.

Certamente, esse não é o momento mais adequado para a prática de atividades turísticas ou mesmo a negócios.

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Para os que já haviam se programado e adquirido seus planos de viagem, procurem as agências ou órgãos reguladores objetivando resguardar seus direitos, postergar ou redefinir seus deslocamentos.

Segue nosso desejo de paz e conforto àqueles que tiveram seus entes vitimados nessa tragédia.

Sua segurança, sempre em primeiro lugar. No mais busque atividades que transmitam um sentimento de segurança, mesmo nas aventuras mais radicais. Divirta-se em suas viagens. Caso queira compartilhar suas experiências, de forma que a coluna possa contribuir para a segurança dos demais turistas, envie sua sugestão no nosso Instagram @portaluaiturismo .

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.