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Segurança

Da segurança econômica às expectativas dos clientes

Entenda a importância do turismo no panorama econômico nacional.

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Foto: Freepik

O turismo tem representado mundialmente, nas últimas décadas, uma das atividades mais emergentes e promissoras. Sua consolidação como atividade econômica global gera empregos diretos e indiretos e consequentemente, divisas para todos os setores.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o turismo contribuiu com cerca de 2,9% do crescimento do produto interno bruto (PIB) brasileiro no ano de 2022. Os dados mostram a importância da atividade  do turismo na vida econômica do país.

Essa constatação fática demonstra a importância da atividade turística na realidade econômica nacional. Assim como a  necessidade de cada vez mais existir um alinhamento e  direcionamento das ações relativas ao turismo,  tendo como panorama a existência de uma atividade viva, em pleno desenvolvimento e conectada à  máxima eficiência na prestação de serviços, voltados às necessidades do seu público alvo.

Reflexos da segurança no turismo

Salientei na coluna anterior a necessidade de  participação do quesito segurança nesse cenário promissor. Dessa forma, ambientes seguros, num conceito amplo e global, tornam-se mais convidativos para as questões de desenvolvimento econômico e assim, por consequência mais atrativos para empreendedores e turistas. Nesta vertente de negócios o desenvolvimento da atividade turística deve estar atrelado à crescente econômica.

Cabe ressaltar que o setor de turismo vive uma premente expansão, carecendo de estruturas e ambientes mais inclusivos e seguros.

Esse aporte econômico, ocasionado pela expansão do  turismo, demanda   uma necessidade de novos comportamentos. Pois, de igual maneira, o turista,   enquanto consumidor e gerador de renda, passa a buscar e exigir melhores condições de atendimento e, nesse contexto, uma maior segurança nas atividades de prazer ou negócios.

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Contudo frisa-se que o bom atendimento ao turista deixou de ser aquele “atendimento camarada”, passando a forjar-se em ações profissionais que assegurem uma experiência devidamente confortável para o turista.

Dessa maneira, as prestadoras de serviços e atividades turísticas devem, de igual maneira, estar alinhadas às novas necessidades dos seus usuários. Nesse contexto de mudanças, a segurança no turismo deve estar focada na melhor prestação de serviços ao turista. Juntamente com a prática de melhor apresentação, disponibilização e valorização dos destinos e roteiros que promovam o sentimento amplo da segurança de turistas, dos  prestadores de serviços, dos  trabalhadores e de todo o sistema.

A diversidade do público alvo

Dados apresentados por pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) revelam que 78% dos viajantes no Brasil são jovens e adultos de meia idade.

No entanto, análises demográficas têm apontado a tendência de envelhecimento dessa população, e as projeções para o país acompanham as tendências mundiais

Notadamente a  palavra inclusão está em alta em todos os segmentos. Dessa forma, abordaremos um  fenômeno social presente em nossas vidas, a maior longevidade populacional.

A população mundial está amadurecendo naturalmente. Ao pensarmos nessa questão, associamos esse fato ao  crescimento econômico, melhores condições de vida, bem como o acesso à programas de saúde mais efetivos. Além disso, do engajamento desse público em novas atividades, dentre elas o turismo.

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Baseado nessa premissa, tem-se uma nova perspectiva de mercado turístico para esse público. Nessa ótica chamaremos a atenção para o aumento do turismo focado em atividades voltadas ao atendimento do público da terceira idade.

Segundo dados das Organizações das Nações Unidas (ONU) os idosos, ou pessoas da melhor idade,  são o grupo etário com maior crescimento nos últimos 72 anos, já representam 13,9% do total populacional do mundo.

O amadurecimento populacional faz com que ações e intervenções sejam necessárias para que este público se sinta ainda mais contemplado e seguro nas escolhas e atividades turísticas.

Há uma interlocução entre o desejo desse turista com os serviços apresentados?

Num passado não muito distante, o envelhecimento era tratado, em grande parte, na  esfera privada do ciclo familiar. Como resultado, não havia uma demanda específica para esse grupo social no que diz respeito às questões ligadas ao turismo.

Na atualidade, temos pessoas mais experientes, da melhor idade, anteriormente chamados de idosos que têm uma vida social muito mais ativa socialmente, na prática de esportes, estudos e lazer. Nesse, o turismo tem se consolidado como uma grande ferramenta de inclusão social e entretenimento.

Vivemos uma evolução natural caracterizada pelo aumento considerável da longevidade. Assim, amplia-se a necessidade de maior comprometimento e adequação às necessidades desse segmento. Entende-se que a questão do idoso deixou a esfera privada, passando a ser uma questão que diz respeito à sociedade como um todo, em todas as áreas.

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Especialmente o mercado do turismo e os prestadores de serviços devem estar focados no aperfeiçoamento das atividades, manutenção da longevidade econômica, na melhoria dos serviços de qualidade bem como na segurança e na satisfação dos clientes.

O Turismo da terceira idade ou da melhor idade  é oportunidade de lucro para o sistema envolvido na atividade turística visto que grande parte desse seleto segmento social já tem uma vida econômica definida, oportunizando acesso aos bens de consumo e lazer.

Dessa maneira, tornam-se turistas e consumidores potenciais, ampliando a gama de usuários dos sistemas turísticos pelo mundo. Os destinos turísticos e serviços estão disponíveis para contemplar as demandas dos viajantes da melhor idade. As agências e sites especializados disponibilizam uma gama de serviços aos viajantes da melhor idade.

Assim, uma pergunta torna-se imprescindível: os prestadores de serviços de turismo estão apresentando o que o público da melhor idade procura?

O que o turista espera?

Durante a leitura de artigos e publicações focadas nos anseios do turista, em especial desse turista, verifica-se ampla procura e real disponibilidade de ambientes que ofereçam melhor acessibilidade, cuidados especiais, o atendimento humanizado, dentre outros.

Como nosso foco é segurança, cabe ressaltar a importância desses e outros atributos.

A opção por ambientes seguros deve impactar grandemente as escolhas do turista. Relembrando veementemente que preceitos de segurança como estar sem preocupações e cuidar de si mesmo, devem ser aplicados.

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Para além das condições ambientais internas, nos locais de hospedagem, tais como:  pisos antiderrapantes, rampas, barras de apoio em banheiros ou áreas molhadas. Também, não se pode deixar de observar  as condições externas dos destinos das viagens e, também, os deslocamentos. Torna-se fundamental que o turista tenha as mínimas informações dos locais seguros e dos menos apropriados para transitar.

A realidade é bem simples, quando a pessoa se encontra no modo turista,    sempre busca a realização daquele momento para satisfazer seus desejos. No entanto, fica nosso alerta: Divirta-se ao máximo, sempre buscando estar cercado de segurança!

Caso queira compartilhar suas experiências, de forma que a coluna possa contribuir para a segurança dos demais turistas, envie sua sugestão pelo Instagram @portaluaiturismo.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.