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11 de Setembro: quando a tragédia vira atração turística

Pontos de visitação turística criados a partir de tragédias são uma forma de manter viva a história e suas vítimas

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O memorial homenageia as vitimas dos ataques de 11 de setembro em Nova York (Foto: Freepik)

Na manhã de 11 de setembro de 2001, o mundo estremeceu diante de uma tragédia inimaginável. Digno das mais exageradas produções do cinema hollywoodiano, os ataques à cidade de Nova York estão claros na memória de qualquer cidadão com mais de 30 e poucos anos de idade. Poucos são os que não lembram exatamente o que estavam fazendo, quando pudemos assistir na televisão em tempo real, os ataques às Torres Gêmeas.

Os ataques terroristas que vitimaram mais de 3 mil pessoas, e fizeram o mundo se reorganizar a partir da geopolítica mundial e também o dia a dia dos mais inofensivos turistas, são ainda hoje motivo de repensar rotinas de fiscalização, mas também locais de grande visitação de turistas. Afinal, os ataques que fazem parte da história do mundo geram curiosidade, pois o ser humano tem por natureza, entender o que se passou, depois das tragédias.

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Não só em Nova York, mas em todo mundo, tragédias aguçam a curiosidade de turistas do planeta inteiro. E não há problema algum nisso, desde que as visitas sejam realizadas com respeito, afinal as grandes tragédias não podem ser esquecidas. Neste sentido, o turismo cultural é um grande aliado à preservação da memória de pessoas que perderam a vida em determinadas situações históricas. Claro que não gostaríamos de contar essas histórias, mas se elas existem elas precisam ser revisitadas, para que seja possível evitar que tragédias similares aconteçam novamente.

Confira algumas tragédias que são pontos de visitação de turistas

Museu do 11 de setembro: Localizado no complexo do World Trade Center, no sul da ilha de Manhattan, o museu faz parte do projeto de revitalização da área das antigas Torres Gêmeas. As exposições retratam em todos os detalhes os ataques às Torres Gêmeas, com mais de 20 mil fotos, 10 mil artefatos e 2 mil gravações que contam em detalhes o trágico 11 de setembro.

Visita ao Campo de Concentração de Auschwitz: um dos campos de concentração mais conhecidos da 2ª Guerra Mundial emociona qualquer pessoa que passe por lá. Auschwitz, na Polônia, era na realidade um complexo com 4 campos de concentração, que foram responsáveis pelo extermínio de mais de um milhão de pessoas, sendo a maioria judeus. São diversas as opções para conhecer o campo, que podem ser conferidas no site do memorial.

Auschwitz 1 – Polônia/ Foto: Pixabay

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Casa da Anne Frank: outro atrativo que conta parte da história do nazismo na Europa, é a casa da menina que passou praticamente metade da vida escondida em uma casa em Amsterdam, onde só podia ver a rua pelo reflexo da água. A visita é tão emocionante quanto o livro, originado do diário que foi encontrado pelo seu pai.

O Museu Anne Frank fica em Amsterdam (Foto: Freepik)

Memorial Brumadinho: ainda não foi entregue à população, mas já em fase avançada, o projeto do arquiteto Gustavo Penna, reconta a trágica história do rompimento da Barragem de Brumadinho, que vitimou fatalmente 272 pessoas e inúmeras famílias e amigos das vitimas. Com a promessa de ser um memorial sensorial que carrega consigo toda a história e muito respeito à todos que infelizmente fizeram parte desta trágica história.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.